terça-feira, 9 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

Dia das bruxas.


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).

História

Um cartão comemorativo do Halloween.

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").

A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening → Hallowe'en → Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Atualmente

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa

Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.

Nota

A lanterna vegetal chamada de "jack o'lantern" em inglês, em português chama-se coca em Portugal e Abóbora do Dia das Bruxas no Brasil e é uma tradição ancestral.

  • Coca: papão; abóbora vazia (ou panela) com buracos representativos dos olhos e da boca com uma luz dentro, para meter medo, à noite; feiticeira.

Referências

  1. Gyles Brandreth (11 de Março de 2000). "The Devil is gaining ground" (em inglês). The Sunday Telegraph. Página visitada em 31 de Outubro de 2009..
  2. Halloween: Satan's New Year (2006) by Billye Dymally, Halloween: Counterfeit Holy Day (2005) by Kele Gershom, and Halloween: What's a Christian to Do? (1998) by Steve Russo. An opposing viewpoint is found in The Magic Eightball Test: A Christian Defense of Halloween and All Things Spooky (2006) by Lint Hatcher.
  3. Kevin Reece. ""School District Bans Halloween"" (em inglês). KOMO News. 24 de Outubro de 2004. (página da notícia visitada em 31 de Outubro de 2009)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ser Pai....

Ser pai é...

mensagens sobre o que é ser pai

Ser pai é mais do que somente cumprir um papel dentro da família e da sociedade.

Ser pai é acima de tudo ser o amigo de todas as horas... é estar sempre próximo, acessível, buscando sempre estar presente na vida do filho.

Ser pai é uma missão divina, que coloca o ser humano próximo de seu criador, pois assim como o Ser Supremo que nos guia, o pai deve ser o farol dentro da vida de seus filhos, encaminhando-os no difícil trilhar dessa existência.

Ser pai é aceitar as responsabilidades que ultrapassem o limite de suas forças, mas mesmo arquejado pelo peso que o sufoca se ergue empedernido e supera, sempre lutando e alcança a vitória.

Ser pai é além de educar estar constantemente ao lado de seus filhos, abdicando muitas vezes de responsabilidades para desfrutar um jogo de bola, brincar de carrinhos, empinar pipas, andar de mãos dadas...

Ser pai é vencer o cansaço de um dia de trabalho e com o coração em festa sentar com o filho para ver um desenho animado, uma prosinha maneira, ouví-lo falar de seus aprendizados de vida, tal como eu ouvi meu filho dizendo a muitos anos atrás, como: "Pai, a "tia" nos ensinou hoje que primeiro deve estar sempre a obrigação depois a diversão".

Ser pai é vivenciar os gatinhar de seu filho, recordar-se de suas primeiras palavras e muitas vezes gargalhar quanto a palavra dita lhe causa um sobressalto, como : "Pai vamos na putaria", quanto o seu desejo era dizer : " Pai vamos na portaria "... sorrisos.

Ah... O tempo passa os primeiros passinhos transformam-se em largas passadas e o garoto que um dia era um pirralho hoje lhe ultrapassa a altura.

Sim a missão é pesada e difícil, mas a recompensa virá no êxito do filho amado, no despertar e ver o homem que você criou.

(Ailton Carlos)

Para eu e assim como todos aqueles que estão sendo pais agora de 1° viagem!

amo demais meu filho, abraço à todos!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Trabalho de: Monografia.



Monografia é uma dissertação (em sentido lato) sobre um ponto particular de uma ciência, de uma arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados. Normalmente escrito apenas por uma pessoa. É o principal tipo de texto científico. Trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa e sobre tema único e bem delimitado.

A monografia é geralmente conhecida pelos universitários como o último e mais difícil trabalho de faculdade/universidade.

Considerações Gerais

Raramente a monografia é elaborada com base em pesquisa original ou apresenta resultado de estudo experimental; normalmente é estudo recapitulativo, de base bibliográfica. Visa geralmente à obtenção do título de bacharel ou especialista, sendo usada ainda como trabalho de conclusão de alguma disciplina regular.

Em geral é produção de cerca de 60 páginas, variando pouco esse número. É o trabalho final dos cursos de graduação, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente; é desenvolvida, em alguns casos, sob assistência de um orientador acadêmico. Raramente tem defesa pública.

A monografia é apontada como trabalho de conclusão para muitos cursos de graduação no Brasil, especialmente aqueles de caráter científico ou humanístico. Para trabalhos de mestrado, são normalmente escritas dissertações; para trabalhos de doutorado, teses. Ao contrário destas, uma monografia não precisa necessariamente apresentar resultados acadêmicos inéditos.

Segundo o dicionário Aurélio, a monografia é o estudo minucioso a fim de esgotar determinado tema relativamente restrito. Outra definição, a partir do exposto por Umberto Eco, por exemplo, em como se faz uma monografia se refere a textos de trinta a duzentas páginas redigidos durante uma disciplina ou curso por uma ou várias pessoas, sobre um tema referido aos estudos nos quais deve se aprofundar.

De acordo com seus propósitos, a monografia é construída a partir de inúmeras regras que visam basicamente o melhor tratamento da ideia ou assunto tratado assim como também gerar uma certa homogeneidade em relação à metodologia utilizada para sua criação.

Esta se baseia a partir de fatos ou ainda conceitos, devendo-se fundamentar o assunto de modo a que se obtenha uma coerência e relevância científica ou filosófica. Para tanto, a monografia necessita ser elaborada a partir do embasamento existente em bibliografias, que irão fundamentá-la ou ainda a partir de resultados práticos de pesquisa científica, como um modo de apresentação, racionalização e discussão dos mesmos.

É desejável que a monografia possua o máximo de vieses possíveis sobre o assunto tratado, de modo a possibilitar ao leitor o entendimento substancial do mesmo. Para tanto, esta é composta de inúmeras partes, textuais, pré e pós-textuais que possuem funções específicas de relevância conhecida.

[editar] Elementos textuais

Elementos textuais são elementos do trabalho científico, propriamente dito, distinguindo-se dos não-textuais ou formatos de capa, folha de rosto, dedicatória, resumo, sumário etc., geralmente padronizados segundo normas (como a da ABNT). O corpo do texto propriamente dito pode ser dividido em três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

A Introdução (ou a apresentação e preparação para o estudo) é a indicação dos objetivos ou problema (hipótese, delimitação ou contextualização da área de estudo), a identificação das disciplinas científicas afins ou os sistemas teóricos no qual se enquadram os objetivos problema da monografia. A justificativa especialmente aspectos éticos e relevância do tema pesquisado devem ser mencionados.

O Desenvolvimento, parte mais relevante do estudo, deve ser dividido em tópicos, e geralmente consiste numa revisão de literatura sem a pretensão de chegar ao estado da arte no tema. Pode aproximar-se de uma meta-análise ou revisão sistemática de literatura caso explicite critérios para localização e seleção dos estudos relevantes, as bases de dados eletrônicas (tipo Medline, Embase, Lilacs, Cochrane Controlled Trials Database, SciSearch) sem necessariamente realizar uma avaliação crítica dos estudos os critérios de validade ou o porquê de sua exclusão. Quando a revisão de literatura não se detém tratamento estatístico do material a ser trabalhado denomina-se revisão narrativa. Os critérios de uma revisão sistemática podem ser considerados aspectos metodológicos, ou seja integrante regras de análise lógica que a monografia adotou para chegar a uma conclusão. O trabalho de conclusão de curso (TCC), ao contrário da tese de doutorado, não exige uma descrição detalhada do desenho ou estratégia de investigação e identificação de variáveis limita-se a algumas notas metodológicas.

As Considerações Finais, a conclusão da análise, descrição, avaliação (a depender do tipo de estudo e pergunta) deve necessariamente remeter-se a idéia principal, recapitulando os diversos tópicos do desenvolvimento. Pode incluir recomendações quanto a lida com o objeto de estudo e sugerir novos estudos.

Bibliografia

  • ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese - 14ª ed., São Paulo: Ed. Perspectiva, 1996.
  • Eco, Umberto. Como se faz uma tese em Ciências Humanas. Lisboa: Editorial Presença, 1995
  • LUBISCO, N. M.; Vieira, S Chagas. Manual de estilo acadêmico, monografias, dissertações, teses. Salvador, EDUFBA, 2003.
  • MINAYO, M. C. de S. (Org.) DESLANDES, S.F.; GOMES, R. Pesquisa social, teoria, método e cratividade. Petrópolis: Vozes, 1993

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Walt Disney.



Walter Elias Disney (Chicago, 5 de dezembro de 1901Los Angeles, 15 de dezembro de 1966) foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney Company. Tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Ele também foi o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos chamado Disneylândia, além de ser o fundador da corporação de entretenimento, conhecida como a Walt Disney Company.

O lema de Disney sempre foi "Keep moving forward" (português - "Continue seguindo em frente").

Walt Disney
Walt Disney em 1954.
Walt Disney em 1954.
Nome completo Walter Elias Disney
Nascimento 5 de Dezembro de 1901
Chicago, Illinois
Estados Unidos
Falecimento 15 de dezembro de 1966 (65 anos)
Burbank, Califórnia
Estados Unidos
Ocupação Produtor cinematográfico
Diretor
Roteirista
Dublador
Animador
Empreendedor
Filantropo
Co-fundador da The Walt Disney Company
Cônjuge Lillian Bounds (1925-1966)
Óscares da Academia
Prémio Honorário da Academia
1932 - Criador do sucesso Mickey Mouse

Biografia

Infância e juventude

Walt Disney e sua ambulância.

Walt Disney nasceu no dia 5 de dezembro de 1901, em Chicago, nos Estados Unidos. Passou a maior parte de sua infância numa fazenda em Marceline, no Missouri. Foi um período muito difícil para o menino, devido aos castigos impostos pelo pai, Elias Disney (1859-1941), homem bastante severo. Depois de descobrir que não tinha uma certidão de nascimento, alimentou a idéia de que era filho adotivo. Esse fato iria influenciar algumas de suas atitudes posteriormente.

Aos 16 anos, começou a estudar arte. Como não havia atingido a maioridade, foi-lhe recusada permissão quando procurou alistar-se no Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Conjuntamente com um amigo, decidiu então juntar-se à Cruz Vermelha. Pouco tempo depois, foi enviado para França, onde passou um ano a dirigir ambulâncias da Cruz Vermelha.

De volta aos Estados Unidos, matriculou-se na "Kansas City Arts School". Foi iniciado na Ordem DeMolay, a qual freqüentou por muitos anos.

Em seguida, trabalhou em algumas agências publicitárias. A seguir, entrou para uma companhia cinematográfica, na qual ajudava a fazer os cartazes de propaganda dos filmes.

Walt Disney também pertenceu ao Movimento Escoteiro.

Carreira

Com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, criou a pequena produtora "Laugh-O-Gram", que animava contos de fadas. Esses desenhos animados eram exibidos no cinema local antes dos filmes. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, em Los Angeles. Em Hollywood, Walt Disney contatou a distribuidora de filmes M. J. Wrinkler, dizendo que o seu estúdio de animação tinha diversos filmes para vender. Wrinklers não só aceita a oferta como também aceita pagar 1500 dólares por cada filme.

Depois de angariar dinheiro, adquirir material, contratar pessoal e arranjar pessoal, Walt começa a fazer planos: Alice, uma série em que uma moça convivia com personagens de cenário animado. Foi durante este tempo de imenso trabalho em que Walt conheceu sua futura esposa, Lilian Bonds. Depois de Alice, veio Oswald, o coelho sortudo, um grande sucesso que levou à reavaliação dos valores dos contratos quanto aos preços dos filmes. Foi para Nova Iorque, onde foi apanhado de surpresa. O patrão para quem Walt desenhou Alice e Oswald, roubou-lhe os personagens, a equipe de desenhistas e as encomendas, porque as mesmas não foram assinadas em seu nome. Walt enviou um telegrama ao irmão dizendo que tudo estava certo e para não se preocupar, pois ele já tinha em mente uma personagem espetacular: Mickey Mouse.

Mickey Mouse

Walt Disney em uma cena do trailer de 1937 do filme da Branca de Neve, apresentando os Sete Anões, atraves de modelos dos personagens.

Para superar a fase difícil e contornar os prejuízos, Ub Iwerks criou para Walt Disney Mickey Mouse em 1928 para competir com o sucesso do Gato Félix. O camundongo, desenhado a partir de uma série de círculos, provou ser ideal para o desenho animado e se tornaria o personagem de maior sucesso dos estúdios Disney. Nessa época, a produtora passou a ser mais bem organizada: Roy cuidava da parte financeira, Walt produzia e dirigia, e Iwerks desenhava.

Em 1927, já se havia inventado o filme sonoro. Poucos anos depois, inventou-se o filme colorido. Disney e seus assistentes utilizaram as novas técnicas com muita imaginação.

O primeiro desenho foi Plane Crazy, de 1928, no qual o personagem contracenava com sua namorada Minnie Mouse. O primeiro desenho com som foi Steamboat Willie, também de 1928. As primeiras palavras do camundongo foram Hot dogs, hot dogs, numa canção do episódio The Karnival Kid, de 1929. Surgiram, em seguida, mais personagens para contracenar com Mickey: Pato Donald, Pateta e Pluto.

De 1929 a 1939, Disney produziu uma série de desenhos chamada "Silly Symphonies"(Sinfonias Tolas), a primeira colorida. Mickey estrelava esses filmes ao lado dos novos personagens. O desenho "Flowers and Trees", dessa série, recebeu o primeiro Oscar para um desenho animado. Infelizmente, Pot Powers, um dos maiores sócios de Walt, manipulou o valor dos bilhetes para enriquecer. A jovem empresa Disney prosseguiu, um pouco empobrecida, mas Walt tinha uma carta na mão: o primeiro longa-metragem sonoro e em cores.

Longa-metragens

Walt Disney pretendia fazer um longa-metragem da clássica história Branca de Neve. Houve protestos por parte da equipe, mas o filme foi feito. Após três anos de produção, desenho e músicas, o filme estreou.

Branca de Neve e os Sete Anões gerou fundos necessários para a construção de um novo estúdio e foram criados novos longas-metragens: Pinóquio, Fantasia e Bambi. Infelizmente, os tempos de lucro não duraram muito, devido ao início da Segunda Guerra Mundial em 1939.

A Segunda Guerra Mundial

Durante o período da Segunda Guerra Mundial, Walt Disney passou a colaborar com o FBI, a polícia federal estadunidense.

Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, Disney foi convidado pelas Forças Armadas para produzir desenhos animados de treinamento para os soldados. Em seguida, começou a fazer filmes de propaganda militar, nos quais utilizava principalmente seus personagens mais conhecidos.

Algum tempo depois, ajudou a criar a "Aliança do Cinema para a Preservação dos Ideais Estadunidenses", com o objetivo de combater o comunismo no meio artístico. Walt Disney prestou voluntariamente diversos depoimentos na "Comissão das Atividades Antiamericanas".

Devido às suas atividades contra o comunismo, em 1949 o governo soviético proibiu a exibição de filmes dos estúdios Disney no país.

Cinderela e outros longas-metragens

Walt Disney e Wernher von Braun, que trabalhou nos Estúdios Disney na década de 1950 como diretor técnico, realizando três filmes para televisão sobre a exploração espacial.

Depois da guerra, Walt Disney estava com sua empresa arruinada. Walt tinha duas opções: ou fazia um filme ou vendia a empresa. Decidiu, assim, fazer o filme Cinderela. O filme foi um sucesso e gerou riqueza para que a empresa continuasse.

Mas Walt Disney não trabalhou apenas com desenhos animados. Seu primeiro longa-metragem com atores foi "A Ilha do Tesouro" (1950). O primeiro sobre a natureza foi "O Drama do Deserto" (1953). Em 1954, fez "20.000 Léguas Submarinas", baseado na obra do escritor francês Júlio Verne.

Dez anos depois, produziu "Mary Poppins", uma mistura de desenho animado com personagens humanos. O filme concorreu ao Oscar em 14 categorias, levando cinco prêmios, incluindo o de melhor atriz, para Julie Andrews, e o de melhor canção, por "Chim Chim Cher-ee". Disney produziu também diversos filmes para televisão, sendo ele próprio o apresentador do seu programa.

Últimos anos

Vista aérea da Disneylândia em Anaheim.

Disney obteve um de seus maiores êxitos em 1955 ao inaugurar a Disneylândia, um superparque de diversões situado em Anaheim, na Califórnia. O parque foi construído graças a uma parceria com a rede de televisão ABC.

Existe ainda um outro parque semelhante, chamado Walt Disney World, perto de Orlando, na Flórida, que foi inaugurado em 1971, após a morte de Disney. Quase todos os brinquedos, desfiles e espetáculos desses dois parques baseiam-se nos personagens dos filmes de Disney.

O cineasta, porém, não viveu para ver as atrações da Disneyworld, como o Epcot, o Magic Kingdom, os estúdios MGM (atual "Hollywood Studios") e o Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima de câncer.

Selo estadunidense de 1968.

Com a ajuda de Lillian Bounds e das filhas Diane Marie e Sharon Mae, seu irmão Roy continuou comandando os negócios por mais algum tempo, vindo a falecer um mês após o término da construção do "Magic Kingdom" e a correspondente inauguração do "Walt Disney World".

Após a morte de Roy longos períodos de turbulência na administração da Companhia se seguiram, só alcançando novamente a estabilidade na década de 1980 sob a direção da dupla Eisner-Wells. Infelizmente, Wells veio a falecer num trágico acidente, fazendo com que Michael Eisner controlasse a empresa por longos anos, até que devido a vários desgastes, inclusive decorrentes de atritos com Roy E. Disney, sobrinho de Walt, Eisner entregasse em 30 de setembro de 2006 o cargo de CEO para o então presidente da Disney, Robert (Bob) Iger.

Bob iniciou um novo ciclo de expansão da companhia, cujo marco inicial é a compra dos estúdios Pixar, o que fez com que Steve Jobs, CEO da Apple e dono da Pixar se tornasse o maior acionista pessoa física da Walt Disney Company.


Em 2001, ano do centenário de nascimento de Disney, o desenho animado "Branca de Neve e os Sete Anões" foi relançado em vídeo e DVD com várias novidades, como um "making of" do desenho, um videoclipe da canção Some Day My Prince Will Come, cantada por Barbara Streisand, e um jogo. Nos Estados Unidos, particularmente na Disneyworld e em Hollywood, diversos eventos foram programados para comemorar o centenário.

Para além de estúdios cinematográficos, o vasto império criado por Walt Disney inclui diversos parques temáticos ("Disneylândia", "Disneyland Paris", "Disney Japan" etc.), inúmeros canais de televisão e elevados rendimentos originados na venda direta de filmes e livros, e nos direitos de utilização por outras entidades das imagens dos personagens.

Walt Disney transformou-se numa lenda, tendo criado, com a ajuda da sua equipe, todo um universo de referências no imaginário infantil de sucessivas gerações. Além disso, Walt Disney é a pessoa que mais prêmios Oscar ganhou em todos os tempos.


sábado, 16 de outubro de 2010

Eleição.


Eleição é todo processo pelo qual um grupo designa um de seus integrantes para ocupar um cargo por meio de votação. Na democracia representativa, é o processo que consiste na escolha de determinados indivíduos para exercerem o poder soberano, concedido pelo povo através do voto, devendo estes, assim, exercerem o papel de representantes da nação. A eleição pode se processar com o voto de toda a comunidade ou de apenas uma parcela da comunidade, os chamados eleitores.

Formas de eleição

O processo eleitoral pode ser basicamente dividido em dois modelos:

Eleição direta

É aquela em que os candidatos a exercer mandatos políticos são eleitos diretamente pelo povo. Este é o modelo utilizado na democracia representativa. Este também e modelo utilizado atualmente no Brasil.

Eleição indireta

É aquela em que os candidatos a exercer mandatos políticos não são eleitos diretamente pelo povo, mas por um colégio eleitoral, composto por delegados escolhidos pelo povo, para que, em nome deste, elejam seus governantes.

No Brasil

No Brasil, apenas os nacionais e os brasileiros naturalizados podem participar das eleições que são obrigatórias para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos. Podem, facultativamente, exercer o direito de voto os analfabetos, os maiores de 16 anos e menores de 18 anos e os maiores de 70 anos. Podendo ter 2°Turno se a porcentagem for menor de 50,não terá segundo turno se a cidade tiver menos de 200 mil habitantes. Nas eleições para Presidente e vice - presidente da República, Governadores, e Senadores, o sistema de votação é o majoritário, enquanto para Deputados Federais, Distritais,Vereadores e Deputados Estaduais, é o proporcional.

Obs: Só pra frizar vamos votar consciente pensando na continuidade de um governo que abriu um leque de novas possibilidades para todos os brasileiros, ou seja, Dilma presidente 13!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Pedagogia.

A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.

Origem

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática próprias. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.

Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas.

Objeto de Estudo

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena. No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.

Disciplinas Técnico-pedagógicas

Disciplinas:

Disciplinas sobre Modalidades de Ensino e Diversidade

Disciplinas:

Educação Escolar atual

As transformações tecnológicas em aumento exponencial estão exigindo da Educação escolar a formulação de sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como dos métodos de ensino.

O momento atual pode ser considerado como um divisor de águas para os métodos de ensino, ultrapassando os tradicionais e consolidando os novos, que por sua vez precisam de constante desenvolvimento, devida interação entre os educandos e o mundo, que interferem no processo de aprendizagem.

Embora em muitas partes do mundo ainda existam dificuldades no ensino e no partilhamento da informação, estas já estão sendo vencidas principalmente nos grandes centros onde existem maiores condições de acesso à informação e à cultura escolarizada.

Ciências que dão suporte teórico

Ramos da Pedagogia

Na Grécia antiga, o velho pedagogo (παιδαγωγός) com sua lanterna, conduzia a criança (παιδόσ) até a palestra (παλαίστρα) e exigia que ela realizasse as lições recomendadas. Esse παιδόσ tinha a idade entre sete e quatorze anos e era sempre do sexo masculino. Faixa etária que corresponde hoje à das crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos no Brasil. Hoje, a figura do pedagogo clássico converteu-se no professor generalista das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e nos educadores não docentes que atuam na administração escolar, mas com formação em pedagogia.


Além da Pedagogia no âmbito escolar, atualmente o papel do pedagogo envolve outros ambientes de educação informal.

A Pedagogia empresarial se ocupa de conhecimentos e competências necessárias à melhoria da produtividade. As habilidades são na qualificação, requalificação e treinamento dentro da empresa, nas atividades como coordenar equipe multidisciplinar, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho do funcionário.

O pedagogo social cuida da socialização do sujeito, em situações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissional e atenção aos direitos da terceira idade.

O pedagogo hospitalar atende às necessidades educacionais de criança hospitalizada. Requer trabalho dos processos afetivos de construção cognitiva. Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas, propiciar uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso à educação.

Ver também

Notas e referências

  1. NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - "O momento atual é interessante porque põe a escola em crise"
  2. Pedagogia. Série Pedagogia, etapa VII, Vol. 3. Uberaba:Universidade de Uberaba, 2009


Ligações externas

Legislação Educacional

Brasil

Portugal

sábado, 9 de outubro de 2010

Dança.


A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.

A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro.

Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.

História da dança

Apresentação de um grupo de dança.

A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.

Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.

A dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.

Dança e educação

Rodrigo Amorim(2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas. O educador físico se utiliza da dança mas no aspecto biológico que é sua área de atuação.

É preciso deixar claro que professor de educação física não é professor de dança. Apesar deste profissional se utilizar da dança como instrumento, em academias de ginástica para obter condicionamento físico e melhorar a qualidade de vida por exemplo. Os cursos de Educação Física não formam ou qualificam profissionais de dança, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo, embora a dança possa e deva ser usada como conteúdo nas aulas de Educação Física.

O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do conteúdo Artes, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte www.mec.gov.br)constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o ensino médio, além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN - BRASIL, 2000, p. 46)

A abordagem da dança dentro do contexto da educação física é complementar e deve auxiliar no preparo físico para que os profissionais de artes possam atuar.

A dança é uma área de conhecimento autônoma, até mesmo dentro das Artes, e é preciso ser respeitada e reconhecida como tal. A formação para professores e artistas de dança é adquirida nos cursos superiores de dança (bacharelados e licenciaturas) e a profissão é regulamentada pela Lei 6.533/78 a Lei do Artista.

Classificação e gêneros

Várias classificações das danças podem ser feitas, levando-se em conta diferentes critérios.

Estudos e técnicas de dança

No início dos anos 1920, os estudos de dança (dança prática, teoria crítica, análise musical e história) começaram a ser considerados uma disciplina acadêmica. Hoje, esses estudos são parte integrante de muitos programas de artes e humanidades das universidades. No final do século XX, o reconhecimento do conhecimento prático como equiparado ao conhecimento acadêmico levou ao aparecimento da [pesquisa prática]] e da prática como pesquisa. Uma grande variedade de cursos de dança estão disponíveis, incluindo:

Graus acadêmicos estão disponíveis desde o bacharelado até o doutorado e também programas de pós-doutorado, com alguns estudiosos de dança fazendo os seus estudos como estudantes maduros depois de uma carreira profissional de dança.

Competições de dança

Uma competição de dança é um evento organizado em que os concorrentes executam danças perante um juiz ou juízes visando prêmios e, em alguns casos, prêmios em dinheiro. Existem vários tipos principais de competições de dança, que se distinguem principalmente pelo estilo ou estilos de dança executados. Os principais tipos de competições de dança incluem:

Hoje, há vários concursos de dança na televisão e na internet.

Ballet de repertório

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