sábado, 14 de fevereiro de 2009

Educação sexual - (em escolas)


TEMA:


Educação sexual.


TÍTULO:


Educação Sexual: para além dos tabus.


PROBLEMA:


Porque a sexualidade ainda é vista como um tabu na escola?
Como o professor pode ensinar a sexualidade de forma segura e ir além dos tabus?



Objetivo geral:


Ressaltar que o professor, além da família, exerce um importante papel na sexualidade da criança, orientando-a no dia-a-dia. Porém, para educar é preciso que o educador esteja preparado para tal tarefa.


JUSTIFICATIVA:


A sexualidade sempre foi um tema de difícil discussão, sobretudo para crianças. A curiosidade, a descoberta das diferenças no próprio corpo e no corpo do outro, a descoberta das carícias e a fonte incontestável de prazer que o sexo representa, fizeram do assunto um tabu e algo que “não é conversa para crianças” contribuindo ainda mais na imaginação de cabecinhas ansiosas por informações.
Por todos esses motivos se torna necessário que escola tenha educadores preparados para esclarecer as dúvidas dos alunos. É importante que o professor demonstre que as manifestações da sexualidade infantil são prazerosas e fazem parte do desenvolvimento saudável de todo ser humano, dessa forma o professor estará contribuindo para que o aluno reconheça suas necessidades e desejos, ao mesmo tempo em que aprende as normas de comportamento necessário para viver em sociedade.


REFERENCIAL TEÓRICO:


O objetivo da educação sexual na escola consiste em colocar professores com um preparo adequado e desempenhar de forma significativa seu papel, ajudando os alunos a superarem suas dúvidas, ansiedades, angústias, pois “A criança chega na escola com todo tipo de falta de informação e geralmente com uma atitude negativa em relação ao sexo. As dúvidas, as crendices e posições negativas serão transmitidas aos colegas”. (SUPLICY, 1983).
Educação sexual não significa apenas passar informações sobre sexo. Significa também o contato pessoa / pessoa, transmissão de valores, atitudes, comportamentos. É importante observar se estes educadores estão preparados psicologicamente para falar sobre sexo. A maioria não fez nenhum tipo de curso. O que sabem é baseado em curiosidades de revistas e troca de informações com colegas, ou na leitura de livros que só dizem a respeito do biológico sem levar em conta respeito, sentimentos e emoções.

Muitos professores não possuem a própria sexualidade bem resolvida, tendo problemas no casamento ou consigo mesmo em relação ao sexo. Em suas aulas, certamente passarão um tom de frustração e inquietação.
De acordo com Maria Luíza Silveira Teles “Os professores encarregados de educação sexual na escola devem ter autenticidade, empatia e respeito. Se o lar está falhando neste campo, cabe à escola preencher lacunas de informações, erradicar preconceitos e possibilitar as discussões das emoções e valores” (TELES, 1992).
Os professores também devem evitar emitir seus próprios juízos de valores e opiniões como verdade absoluta. Sabemos que é impossível ficar totalmente isentos de opinar e nem devemos, mas é importante que as questões sejam lançadas, refletidas, discutidas, sem que apenas uma resposta fique como a correta.
Esclarecer os limites também faz parte do papel do professor. Este deve mencionar algumas questões importantes como o que se pode fazer em locais públicos e privados para que a intimidade seja preservada. Isso cabe principalmente às crianças que ainda não possuem esta noção bem definida.
De acordo com o PCN´s - Orientação Sexual, escolas que tiveram bons resultados com a educação sexual relatam resultados como aumento do rendimento escolar, devido ao alívio de tensão e preocupação com questões da sexualidade e aumento da solidariedade e do respeito entre os alunos. Para crianças menores relatam que informações corretas ajudam a diminuir a angústia e agitação em sala de aula (p. 122, 1997).

(...) E quem são, afinal os responsáveis por uma educação sexual que permita uma visão consciente da sexualidade (...) claro que os primeiros e principais responsáveis são os pais (...) E quem são os adultos que, pelo menos em tese, deveriam aliar-se aos pais nessa difícil tarefa de educar? Os professores, claro! (SAYÃO, Rosely).


Desta forma, há muito que fazer para que no decorrer dos próximos anos nossa sociedade aprenda a se compor com as exigências de nossa sexualidade sem preconceitos e tabus.

METODOLOGIA:


Este projeto foi escrito mediante a constatação de que a sexualidade ainda é tida como um tabu nas escolas. Utilizamos algumas referencias bibliográficas como: livros, revistas e endereços eletrônicos.


BIBLIOGRAFIA:


ARANTANGY, Lídia. Revista Isto É, nº 1340, p. 94. 07 de junho 1995.
GENTILE, Paola. Revista Nova Escola, p. 22 de abril de 2006.
SUPLICY, Marta. Conversando sobre sexo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1983.
TELES, Maria Luíza Silveira. Educação, a revolução necessária. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.






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