domingo, 31 de maio de 2009

Como tudo começou...



Essa música foi o abre-alas para uma linda história de amor, e eu adorei essa animação, ficou muito bem bolada...
Te amo minha preta linda, mais que tudo nesse mundo!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Da invenção à evolução...







Dos antigos telefones a manivela, até os minúsculos telefones celulares de hoje, cheios de botões luminosos, foi percorrido um longo caminho, porém, é apenas o início.

Hoje os celulares fazem praticamente tudo. Vão do simples envio de mensagens escritas à recepção de filmes e programas de TV, passando por câmeras digitais, teleconferências, acesso à internet, noticiários, troca de arquivos de computador e a incorporação de sistemas de telelocalização, que permitem a definição da posição geográfica da pessoa atráves de uma rede de satélites.

A disponibilidade de novas funções, fazem com que o celular deixa de ser um mero telefone e passe a ser um suporte eletrônico para os mais diversas ações. A busca por essas novas tecnologias é uma constante para todas as operadoras, e sempre surgirão novos itens para atender a novas demandas.

O surgimento do celular é um capítulo da história do telefone, mas está mais ligado à invenção do rádio. O telefone, criado pelo escocês Alexander Graham Bell em 1876, foi inspirado pelo telégrafo, que conseguia transmitir mensagens entre pontos distantes. Porém, as informações eram em códigos e não em sons.

Graham Bell conseguiu adaptar a tecnologia transmitindo a voz através de um fio. Porém, com os primeiros aparelhos não era possível falar e ouvir ao mesmo tempo. Este feito só foi conseguido mais tarde pelo americado Thomas Edison.

Em 1888, Heinrich Hertz conseguiu produzir as primeiras ondas de rádio e descobriu que, pelas mesmas, havia a possibilidade de transmitir informações no ar. Esta invenção foi fundamental para a invenção do rádio, e propiciou também que fosse realizada a primeira ligação telefônica entre dois continentes (1914), e a criação do telefone sem fio (1967), elementos fundamentais para se chegar ao celular (1973).

A primeira chamada de um telefone celular foi realizada em 3 de abrir de 1973, em Nova York (EUA), por Martin Cooper, então gerente geral da Motorola. O aparelho utilizado pesava cerca de um quilo e média de 25cm de comprimento por 7cm de largura, com uma bateria que se esgotava após 20 minutos de conversa.

Apesar da comunicação móvel ser conhecida desde o início do século XX, somente em 1947 passou a ser desenvolvida pelo Laboratório Bell, nos Estados Unidos. No início, os aparelhos pesavam meio quilo e os assinantes pagavam 20 mil dólares para entrar no sistema. Entre 1970 e 1980, Suécia e Japão ativaram suas próprias tecnologias. Na década de 80, a tecnologia já estava sendo usada em quase todos os países. A nova revolução do celular, gerou a tecnologia do celular digital.

A evolução da telefonia móvel desdobrou-se em diferentes tecnologias no que se refere à qualidade de operações e à possibilidade de serviços. Os sistemas digitais que primeiro se estabeleceram no mercado são o TDMA, o CDMA e o GSM.

A maior tecnologia digital utilizada no mundo é a GSM, porém, no Brasil, ainda não é a maioria. Segundo pesquisas realizadas em 2004, 52% dos celulares ainda usam o sistema TDMA, 30% utilizam o CDMA, 17% GSM, e ainda há resquícios de aparelhos analógicos, que somam um total de 1%.

O Brasil superou as expectativas da quantidade de celulares. A previsão era de que, em 2005, o número de celulares atingiriam a mesma quantidade dos telefones fixos, mas, esses números foram ultrapassados. Em fevereiro de 2004 a Anatel registrou a existência de 47.865.593 milhões de celulares, enquanto os números de telefones fixos não passou de 40 milhões. Em 2006, os números praticamente duplicaram. Já são mais de 90 milhões de celulares em todo o território nacional.

A concorrência e a busca em atrair os consumidores, tornou as empresas de telefonia, e as fabricantes de aparelhos celulares, as maiores anunciantes do mercado publicitário.

Dos primeiros aparelhos analógicos, a tecnologia evoluiu para a segunda geração, os sistemas digitais, e hoje está atingindo o nível 3G, a terceira geração dos telefones celulares. O CDMA é a tecnologia escolhida para a terceira geração de celulares pois apresenta melhor performance entre as disponíveis para a transmissão de dados via celular.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Letra bizarra e muito bem interpretada*



Com vocês, a melhor de todas as traduções homossexugays do cinema americano.. kkkkkk
...
Se liguem na letra (na íntegra):

Eu não nasci GayA culpa é do meu paiQue contratouUm tal de WilsonPrá seu capataz...Eu vi o bofe tomar banhoE o tamanho da sua malaEra demais!Além de lindaEra demais!...Eu virei Gay!E assumi!A arte da pederastiaE pude um dia, então sorrir...Pedi o Wilson em casamentoE o jumento aceitouA lua de mel foi no EgitoEu fui prá cama e dei um gritoE disse: Hey!Vai devagar amor!Não vai com forçaAinda sou moçaE não quero sentir dor...Me trate como uma meninaVaselina por favorParecia Rambo!Com a sua bazuca na minha nucaE disse: Vai!Ah! Wilson Vai!Esfrega a mala na minha caraVai prá frente, e vai prá trás...Prá malona eu dei um gritoEntalei quase eu vomitoAh! Wilson Vai!AH! Wilsom Vai!Hey! Hey!...Eu não nasci GayA culpa é do meu paiQue contratouUm tal de WilsonPrá seu capataz...Eu vi o bofe tomar banhoE o tamanho da sua malaEra demais!Além de lindaEra demais!...Eu virei Gay!E assumi!A arte da pederastiaE pude um dia, então sorrir...Pedi o Wilson em casamentoE o jumento aceitouA lua de mel foi no EgitoEu fui prá cama e dei um gritoE disse: Hey!Vai devagar amor!Não vai com forçaAinda sou moçaE não quero sentir dor...Me trate como uma meninaVaselina por favorParecia Rambo!Com a sua bazuca na minha nucaE disse: Vai!Ah! Wilson Vai!Esfrega a mala na minha caraVai prá frente, e vai prá trás...Prá malona eu dei um gritoEntalei quase eu vomitoAh! Wilson Vai!Ah! Wilsom Vai!Hey! Hou!...Eu virei Gay!E assumi!A arte da pederastiaE pude um dia, então sorrir...Pedi o Wilson em casamentoE o jumento aceitouA lua de mel foi no EgitoEu fui prá cama e dei um gritoE disse: Hey!Vai devagar amor!Não vai com forçaAinda sou moçaE não quero sentir dor...Me trate como uma meninaVaselina por favorParecia Rambo!Com a sua bazuca na minha nucaE disse: Vai!Ah! Wilson Vai!Esfrega a mala na minha caraVai prá frente, e vai prá trás...Prá malona eu dei um gritoEntalei quase eu vomitoAh! Wilson Vai!Ah! Wilsom Vai!Hey! Hou!...



domingo, 17 de maio de 2009

A história da fotografia.




A história da fotografia pode ser contada a partir das experiências executadas por químicos e alquimistas desde a mais remota antiguidade. Por volta de 350 a.C., aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. Alhazen em torno do século X, descreveu um método de observação dos eclipses solares através da utilização de uma câmara escura. A câmara escura na época, consistia de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior.
Em
1525 já se conhecia o escurecimento dos sais de prata, no ano de 1604 o físico-químico italiano Ângelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata pela exposição à luz do Sol. Até então, se conhecia o processo de escurecimento e de formação da imagens efêmeras sobre uma película dos referidos sais, porém havia o problema da interrupção do processo. Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeção e uma imagem com uma duração de tempo maior, porém não conseguiu detectar o porquê do aumento do tempo. Continuando suas experiências, Schulze colocou à exposição da luz do sol um frasco contendo nitrato de prata, examinando-o algum tempo depois, percebeu que a parte da solução atingida pela luz solar tornou-se de coloração violeta escura. Notou também, que o restante da mistura continuava com a cor esbranquiçada original. Sacudindo a garrafa, observou o desaparecimento do violeta. Continuando, colocou papel carbono no frasco e o expôs ao sol, depois de certo tempo, ao remover os carbonos, observou delineados pelos sedimentos escurecidos padrões esbranquiçados, que eram as silhuetas em negativo das tiras opacas do papel. Schulze estava em dúvida se a alteração era devida à luz do sol, ou ao calor. Para confirmar se era pelo calor, refez a mesma experiência dentro de um forno, percebendo que não houve alteração. Concluiu então, que era a presença da luz que provocava a mudança. Continuando suas experiências, acabou por constatar que a luz de seu quarto era suficientemente forte para escurecer as silhuetas no mesmo tom dos sedimentos que as delineavam.O químico suíço Carl Wilhelm Scheele, em 1777, também comprovou o enegrecimento dos sais devida à ação da luz.
Thomas Wedgwood realizou no início do século XIX experimentos semelhantes. Colocou expostos à luz do sol algumas folhas de árvores e asas de insetos sobre papel e couro branco sensibilizados com prata. Conseguiu silhuetas em negativo e tentou de diversas maneiras torná-las permanentes. Porém, não tinha como interromper o processo, e a luz continuava a enegrecer as imagens.
Schulze, Scheele, e Wedgewood descobriram o processo onde os átomos de prata possuem a propriedade de possibilitar a formação de compostos e cristais que reagem de forma delicada e controlável à energia das ondas de luz. Porém, o francês
Joseph-Nicéphore Niépce o fisionotraço e a litografia. Em 1817, obteve imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822, conseguiu fixar uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica, utilizando nas partes claras betume-da-judéia, este fica insolúvel sob a ação da luz, e as sombras na base metálica. A primeira fotografia conseguida no mundo foi tirada no verão de 1826, da janela da casa de Niepce, encontra-se preservada até hoje. Esta descoberta se deu quando o francês pesquisava um método automático para copiar desenho e traço nas pedras de litografia. Ele sabia que alguns tipos de asfalto entre eles o betume da judéia endurecem quando expostos à luz. Para realizar seu experimento, dissolveu em óleo de lavanda o asfalto, cobrindo com esta mistura uma placa de peltre (liga de antimônio, estanho, cobre e chumbo). Colocou em cima da superfície preparada uma ilustração a traço banhada em óleo com a finalidade de ficar translúcida. Expôs ao sol este endureceu o asfalto em todas as áreas transparentes do desenho que permitiram à luz atingir a chapa, porém nas partes protegidas, o revestimento continuou solúvel. Niépce lavou a chapa com óleo de lavanda removendo o betume. Depois imergiu a chapa em ácido, este penetrou nas áreas em que o betume foi removido e as corroeu. Formando desta forma uma imagem que poderia ser usada para reprodução de outras cópias.
Niepce e Louis-Jacques Mandé Daguerre iniciaram suas pesquisas em
1829. Dez anos depois, foi lançado o processo chamado daguerreótipo.
Este consistia numa placa de cobre polida e prateada, exposta em vapores de iodo, desta maneira, formava uma camada de iodeto de prata sobre si. Quando numa câmara escura e exposta à luz, a placa era revelada em vapor de mercúrio aquecido, este aderia onde havia a incidência da luz mostrando as imagens. Estas, eram fixadas por uma solução de tiossulfato de sódio. O daguerreótipo não permitia cópias, apesar disso, o sistema de Daguerre se difundiu. Inicialmente muito longos, os tempos de exposição encurtaram devido às pesquisas de
Friedrich Voigtländer e John F. Goddard em 1840, estes criaram lentes com abertura maior e ressensibilizavam a placa com bromo.
William Henry Fox Talbot lançou, em 1841, o calótipo, processo mais eficiente de fixar imagens. O papel impregnado de iodeto de prata era exposto à luz numa câmara escura, a imagem era revelada com ácido gálico e fixada com tiossulfato de sódio. Resultando num negativo, que era impregnado de óleo até tornar-se transparente. O positivo se fazia por contato com papel sensibilizado, processo utilizado até os dias de hoje.
O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.
Frederick Scott Archer inventou em 1851 a emulsão de colódio úmida. Era uma solução de piroxilina em éter e álcool, adicionava um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado, imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio. Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com gelatina em lugar de colódio. Em 1874, as emulsões passaram a ser lavadas em água corrente, para eliminar sais residuais e preservar as placas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Os Paralamas do Sucesso - Aonde quer que eu vá.

Olhos fechados

Pra te encontrar

Não estou ao seu lado

Mas posso sonhar

Aonde quer que eu vá

Levo você no olhar

Aonde quer que eu vá

Aonde quer que eu vá

Não sei bem certo

Se é só ilusão

Se é você já perto

Se é intuição

Aonde quer que eu vá

Levo você no olhar

Aonde quer que eu vá

Aonde quer que eu vá

Não sei bem certo

Se é só ilusão

Se é você já perto

Se é intuição

Aonde quer que eu vá

Levo você no olhar

Aonde quer que eu vá

Aonde quer que eu vá

Longe daqui

Longe de tudo

Meus sonhos vão te buscar

Volta pra mim

Vem pro meu mundo

Eu sempre vou te esperar

sábado, 9 de maio de 2009

Artes Cénicas.




As artes cénicas (português europeu) ou artes cênicas (português brasileiro) (chamadas ainda de artes performativas) são todas as formas de arte que se desenvolvem num palco ou local de representação para um público. Muitas vezes estas apresentações das artes cênicas podem ocorrer em praças e ruas. Assim podemos dizer também que este palco pode ser improvisado. Ou seja, o palco é qualquer local onde ocorre uma apresentação cênica. Podemos destacar as seguintes classes:



Teatro:

O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.
Toda reflexão que tenha o
drama como objeto precisa se apoiar numa tríade teatral: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço.
O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vê". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o
drama frente aos espectadores, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu, supõe-se, na Grécia antiga, no século IV a.C.

A história do teatro.

Grécia Antiga:

A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio (equivalente ao deus romano Baco). A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "
Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro" (os organizadores das procissões).
Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de
Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de coro foi
Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "
Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "
tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.

Tearto no Brasil:

O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.
Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos
XVII e XVIII, o país esteve envolvido com seu processo de colonização (enquanto colónio de Portugal) e em batalhas de defesa do território colonial. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822.
O ator
João Caetano formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estréia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.
Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX.
O
século XX despontou com um sólido teatro de variedades, mescla do varieté francês e das revistas portuguesas. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia. O teatro ainda não recebera as influências dos movimentos modernos que pululavam na Europa desde fins do século anterior.
Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de
Oswald de Andrade, produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo.
Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da
década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros.
Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a
ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente.
Com o fim do
regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.

Ópera:
A ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música.
O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do
teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.
Os cantores e seus
personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano. Cada uma destas classificações tem subdivisões, como por exemplo: um barítono pode ser um barítono lírico, um barítono de caráter ou um barítono bufo, os quais associam a voz do cantor com os personagens mais apropriados para a qualidade e o timbre de sua voz.

Origem:

A palavra ópera significa "obra" em latim e italiano, relacionada com opus, sugerindo que esta combina as artes de canto coral e solo, recitativo e balé, em um espetáculo encenado.
A primeira obra considerada uma ópera, no sentido geralmente entendido, data aproximadamente do ano
1597. Foi chamada Dafne (atualmente desaparecida), escrita por Jacopo Peri para um círculo elitista de humoristas florentinos letrados, cujo grupo era conhecido como a Camerata. Dafne foi uma tentativa de reviver a tragédia grega clássica, como parte de uma ampla reaparição da antiguidade que caracterizou o Renascimento. Um trabalho posterior de Peri, Eurídice, que data do ano 1600, é a primeira ópera que sobreviveu até a atualidade. Não obstante, o uso do termo ópera começa a ser utilizado a partir de meados do século XVII para definir as peças de teatro musical, às quais se referia, até então, com formulações universais como Dramma per Música (Drama Musical) ou Favola in Música (fábula musical). Diálogo falado ou declamado - chamado recitativo em ópera - acompanhado por uma orquestra, é a característica fundamental do melodrama, no seu sentido original.

Bel Canto:

O bel canto era um estilo presente na ópera italiana que se caracterizava pelo virtuosismo e os adornos vocais que demonstrava o solista em sua representação. Ademais, baseava-se numa expressão vocal distinta, em que o drama deveria ser expresso através do canto, valorizando-se sobretudo a melodia e mantendo-se sempre uma linha de legato firme e impecável. Ao contrário do que dizem alguns de seus críticos, o bel canto não desprezou o aspecto dramático da ópera, o que comprovam alguns dos personagens mais complexos e dramáticos do repertório operístico, como a Norma, de Bellini, e a Lucia di Lammermoor, de Donizetti. Era, contudo, uma forma de expressão particular, alinhada aos ideais do Romantismo.
Na primeira metade do
século XIX o bel canto alcançou seu nível mais alto, através das óperas de Gioacchino Rossini, Vincenzo Bellini e Gaetano Donizetti, dentre outros. A técnica belcantista continuou a ser utilizada muito depois, embora novas correntes musicais tenham sobrepujado o estilo de composição tipicamente belcantista do início do século XIX. Muitas óperas desse período ficaram abandonadas durante décadas ou até mais de um século, só vindo a ser resgatadas entre os anos 50 e 80, período que ficou conhecido pelo resgaste de diversas óperas capitaneados por cantoras famosas como Maria Callas, Joan Sutherland, Leyla Gencer e Montserrat Caballé.

Ópera no Brasil:
A ópera era uma forma de lazer no século XIX, tocada muito nos Saraus (um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente).
A primeira ópera composta e estreada em solo brasileiro foi
I Due Gemelli, de José Maurício Nunes Garcia, cujo texto se perdeu posteriormente. Porém, considera-se a primeira ópera genuinamente brasileira, com texto em português, A Noite de São João, de Elias Álvares Lobo.
O compositor de óperas brasileiro mais famoso foi, sem dúvida,
Carlos Gomes. Embora tenha estreado boa parte de suas óperas na Itália e muitas delas com texto em italiano, Carlos Gomes freqüentemente usava temáticas tipicamente brasileiras, como as óperas Il Guarany e Lo Schiavo, sendo um nome bastante reconhecido em seu tempo, tanto no Brasil quanto na Itália.
Outros compositores de ópera brasileiros notáveis foram
Heitor Villa-Lobos, autor de óperas como Izath e Aglaia, e Mozart Camargo Guarnieri, autor de Um Homem Só. Nos tempos atuais, a ópera brasileira continua sendo composta e tende a seguir as tendências da música de vanguarda, tais como Olga, de Jorge Antunes, A Tempestade, de Ronaldo Miranda, e O Cientista, de Silvio Barbato.
De grande importância também temos o
Malungo Elomar Figueira Mello, que compôs em 1983 "Auto da Catingueira", uma ópera em cinco movimentos e ainda as "Árias Sertanicas" já em 1992, além de vários outros trabalhos, sempre com a temática, cenas, momentos envolvendo histórias de vida vividas ou passadas.

Dança:

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antigüidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.


História da dança:

A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.
Com o
Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.
A dança contemporânea surgiu como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (
vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.

Dança e educação:

Verderi (2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas.
Por estes motivos, segundo Nanni (1995), deve-se trabalhar a dança na escola pois ela estabelece limites usando os movimentos, isso viabiliza a possibilidade de estruturação da personalidade e da socialização, pois leva o indivíduo saber o que ele é, sua relação com o objeto e a nível social e pessoal.
O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do conteúdo Artes, (Teatro, Música, Dança e Artes Plásticas) segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte www.mec.gov.br). A abordagem da dança dentro do contexto da educação física deve auxiliar no preparo físico para que os profissionais de artes possam atuar.

Circo:

Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, adestramento de animais, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.
A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em um
arena - picadeiro circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda ou lona. Porém, há diversos outros formatos para esta arte milenar, como poderemos ver mais adiante.

História:

Na Roma Antiga o circo era uma construção para exibição de cavalos e corridas de bigas, shows equestres, batalhas encenadas, shows de animais adestrados, malabaristas e acrobatas. Acredita-se que o circo de Roma tenha sido influenciado pelos gregos e suas corridas de bigas e exibição de animais.
Com a queda de Roma, os grandes circos desapareceram da
Europa, sobrando apenas treinadores de animais e outros artistas itinerantes.
Na
China, as primeiras descrições de um circo datam da Dinastia Han. Zhang Heng foi um dos primeiros a registrar apresentações acrobáticas temáticas em palácios reais.
O conceito moderno de circo como uma arena circular com assentos, com exibição de acrobacias, animais e outros artistas remontam ao final do
século XVIII. Philip Astley foi um dos pioneiros da época, popularizando o circo na Inglaterra.

Uso de animais em circos:

Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows.
Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente
abandonados, já que a manutenção de grandes animais,, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro.
Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.

O circo no Brasil:

A história do circo no Brasil começa no século XIX, com famílias e companhias vindas da Europa, onde agruparam-se em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciência mútua.
No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já haviam os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.

Novo circo:

O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro,levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A fé cristã.




I- Definição da Palavra:

A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no AT:

A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos Evangelhos:

Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo:

Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras:

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".Dicionário Bíblico Universal.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Antes das seis - Legião Urbana.

Composição: Renato Russo


Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Vem e me diz o que aconteceu

Faz de conta que passou

Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Daqui vejo seu descanso

Perto do seu travesseiro

Depois quero ver se acerto

Dos dois quem acorda primeiro

Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Quem inventou o amor?

Me explica por favor

Enquanto a vida vai e vem

Você procura achar alguém

Que um dia possa lhe dizer

-Quero ficar só com você

Quem inventou o amor?

domingo, 3 de maio de 2009

As crendices populares.




Cruzar com gato preto na rua dá azar. Jogar sabão para Santa Clara faz parar de chover.Chinelo ou sapato com a sola virada para cima, o pai ou a mãe podem morrer.Sol com chuva, casamento de viúva.Apontar estrela com o dedo faz nascer verruga.Mulher que tem o segundo dedo do pé maior que o primeiro, manda no marido.Cortar cabelo na Sexta-feira Santa não cresce mais.Vassoura atrás da porta espanta visitas.Sexta-feira 13 é dia de azar.Agosto é mês do desgosto .Assobiar à noite chama cobra.Comer manga com leite faz mal.Jogar sal no fogo espanta o azar.A pessoa que é pulada não cresce mais.O número 7 é o número da mentira.Quem passa debaixo do arco-íris vira mula - sem - cabeça.Quem come banana à noite, passa mal.Quem canta na quaresma vira mula - de - padre.Quem comer muito à noite terá pesadelos.Passar debaixo da escada é má sorte.Quebrar um espelho, dá sete anos de azar.Colocar bolsa no chão faz o dinheiro acabar.- No mundo todo, a passagem do ano é cheia de rituais, simpatias e superstições -- e boa parte deles tem a ver com o que comemos ou bebemos (ou arremessamos) na última noite do ano:No sul dos Estados Unidos, acredita-se que se você comer ervilhas na ceia, terá sorte no Ano Novo. A sorte aumentará se o prato for acompanhado de repolho verde.Chocolate tem a fama de atrair riquezas, mas se você quer um ano cheio de sexo, nada supera uma ostra - recomendam os gregos.Na costa noroeste dos Estados Unidos, o pessoal come salmão para atrair coisas boas no ano vindouro.A tradição também diz que quem come o bolo de São Basílio, uma guloseima também conhecida como "Bolo dos Reis" é uma das favoritas. Diz a lenda que apenas a dona da casa pode fazer esse bolo redondo, e que no momento de levá-lo ao forno ela deve estar usando suas melhores roupas e jóias. Na massa que vai ao forno, há moedas e outros pequenos objetos. Antes de servir, usa-se um copo para cortar a porção central, fazendo com que o doce ganhe o formato de um anel. A porção central é oferecida ao santo e só então o bolo pode ser cortado. Aqueles que encontrarem algum "tesouro" na sobremesa terão sorte o ano todo.Os alemães acreditam que o primeiro alimento consumido no ano que chega devem ser panquecas.Os espanhóis correm contra o relógio. Segundo a tradição, durante cada uma das 12 badaladas da meia-noite come-se uma uva grande, o que garante a sorte para o resto do ano - mas só para quem lograr o intento antes que o relógio se cale.Já os italianos, assim como os brasileiros, acreditam que uma colherada de lentilhas é sinônimo de dinheiro no novo ano, enquanto a carne de porco, bem gordurosa, simboliza prosperidade e progresso.Os japoneses, por sua vez, consomem comem uma sopa chamada ozoni -- feita de arroz, massa e vegetais. É um tipo de elixir que acalma um estômago irritado e afasta os rancores.Um bolo embebido em licor é tradição na Irlanda, na "Noite dos Grandes Pratos" (véspera de Ano Novo). Comer porções generosas nesse dia significa, para os irlandeses, dispensa cheia o ano todo. Chamado Barm Brack, cheio de especiarias e uvas passas, normalmente, após mordido 3 vezes pelo dono da casa, é arremessado contra a porta principal. O procedimento, acreditam, afasta a fome daquele lar durante todo o próximo ano.Uma tradição escocesa chamada "First Footing" (algo como "primeiro a pisar") diz que a sorte que você terá no ano vindouro depende de quem for o primeiro a entrar em sua casa. Caso seja um estranho de cabelos escurso segurando um pedaço de pão, uma moeda de ouro e um pedaço de carvão, não se pode esqueçer de lhe servir uma bebida forte e um bolo de frutas embebido em uísque para ter sorte o ano todo.Os espanhóis fazem a contagem regressiva para o Ano Novo, comendo uvas - uma por segundo.

Algumas Crendices:


Crendices extraídas do livroFolclore: similaridade nos países do MercosulPaula Simon Ribeiro - Martins Livreiro - 2002...
Crendices gerais:


Comer frutas com grãos no Ano Novo (uva, romã, etc) para ter sorte e fortuna durante o ano todo que está começando
Ferradura atrás da porta afasta o mau olhado
Sal no fogo afasta visitas
Varrer os rastros de uma pessoa afasta-a para sempre
Derramar açúcar traz sorte
Quando o grilo canta dentro de casa é sinal que se receberá dinheiro
Crendices e superstições ligadas a namoro, noivado e casamento
A jovem que pega o buquê da noiva será a próxima a casar
Varrer os pés de moça solteira, não casa naquela ano
Moça que abre sombrinha dentro de casa fica "para titia"
Quando a fumaça do cigarro forma um círculo é por que a pessoa amada está pensando na outra
Ligadas à gravidez, ao nascimento ou recém-nascido
Não deve pular cerca, senão a criança nascerá aleijada
Quando a grávida tem desejo e não é atendida, a criança nasce de boca aberta ou fica "babão", e quem não atende fica com terçol
Criança que ri dormindo está sonhando com os anjinhos
Para passar soluço do nenê, deve-se colocar na testa do mesmo um fiapo de lã, de preferência vermelho; colar com a saliva da mãe
Superstições gerais
Xícara virada com a boca para baixo atrasa a vida
Chinelo ou sapato virado provoca a morte da mãe
Enrolar as meias enrola a vida
Espelho quebrado dá sete anos seguidos de azar
Varrer a casa à noite atrai desgraças
Apontar para as estrelas faz nascer verrugas nos dedos da mão
A Lua
A grande maioria de nossas crendices herdamos de Portugal, onde o povo - apesar de religioso - acredita em muitas coisas que a lógica ou a racionalidade não explicam. No meio rural é crença generalizada que a lua tem influência direta em toda a atividade humana, especialmente na lavoura, na pecuária, no clima, nas chuvas e até mesmo na vida do homem. Para quem lida com plantações, as fases da lua devem ser cuidadosamente observadas. Exemplos:
Legumes de cabeça (repolho, alface e outros) devem ser transplantados na minguante e as folhosas (couve, radiche, espinafre, etc) na nova.
Quem cria aves deve cuidar para que o nascimento dos pingos não ocorra na minguante. Se forem colocados no "choco" na minguante, os ovos "goram" e perde-se a ninhada. A influência da lua e das tempestades é neutralizada por um prego enferrujado ou pedaços de carvão colocados no ninho.
Para o cabelo crescer rapidamente deve ser cortado na nova, crêem alguns, outros acreditam que na nascente. É consenso que quem tem muito cabelo e não quer que cresça logo, deve corta na minguante.
Não se deve deixar as fraldas do recém-nascido no varal à luz do luar, pois este terá cólicas. Se isto acontecer, a mãe com o filho nos braços o mostra para a lua e reza esta oração "Lua, luar, me deste este filho e me ajuda a criar".
Nota do Cohen: Este livro é uma excelente fonte de folclore. Além de outras várias crendices associadas com chuva, pássaros, etc, ainda possui seções sobre lendas, mitos, linguagem popular, morte na visão popular.
E o MELHOR: Não está esgotado e pode ser comprado nas melhores livrarias ou direto na Martins Livreiro. Se não queres perder tua memória ou, a contrário, se queres lembrar de tua avó, consegue um exemplar!


Crendices extraídas do livro:


Folclore do Rio Grande do Sul; Dante de Laytano - Nova Dimensão - 1987
Indumentária e superstições...


O folclore agro-pastoril que define o comportamento do gaúcho ainda está cercado de novas áreas de análise, como o folclore da indumentária. Pala, chiripá, ponche, ceroula de crivos, bota-garrão-de-potro, lenço pendurado nos cabelos ou enrolados no pescoço, chapéu de aba larga, bota-gaitinha, botas de cano mole, bombachas, guaiaca (cinto campeiro), camisas de uma só cor, esporas, chapéu, faixa na cintura, o poncho-pala, o colete, etc. A indumentária das mulheres: vestido de chita floreado e lenço de seda no pescoço, etc. A pintora gaúcha Isolda Brans que viveu muitos anos em Roma, deu início a uma série de pranchas das mais apreciadas sobre a indumentária.
Um aspecto da vida rural fornecido por um europeu é realmente novidade. Não esqueceu de falar até na festa do Divino Espírito Santo e na bandeira do Divino. Cuidar do mate cevado e todo o ciclo da erva-mate; não lhe escapou a presença do negro, não só no patuá, amuleto africano. Carlos Jansen, no "O patuá", 1879.
Mas o alude a negro nagô, indo diretamente a uma definição única. Citou a caça da perdiz, aliás, ele, Jansen, tratou de outras caças. Descreveu as atafonas e incursionou na economia agrícola dentro da vida rural predominantemente pastoril. "Curar bicheira", com o emprego de "rosário de garras" é uma das superstições mencionadas por Jansen ao se referir à doença do gado. O "rosário" se compunha de pedaços de arreios velhos e imprestáveis em pontas de couro enfiadas. Era mesmo um amuleto, uma simpatia. Como o patuá que possuía virtudes salvadoras e defensivas do mau olhado e realizava milagres para quem o louvasse e levasse preso ao corpo por corrente ou fita ou barbante. Ou qualquer outra maneira. O gaúcho quanto ao folclore das superstições não escapa ao contexto popular da quantidade de sua presença na vida do cotidiano. "Ahó-ahó", superstição missioneira, e velha monstruosa, capaz de devorar índios. Fantasmas da cultura indígena são os "angüeras", fantasmas meio brincalhões.
A cura da asma se procedia com a matança de um destes palmípedes, que é o biguá. Abriam a ave a ponta de faca e ainda vivo aplicavam contra o peito do paciente, como conta Augusto Meyer, no seu "Guia", "Boi-tatá", o "caa-porá" (fantasma do mato, uma espécie de protetora da caça) e boitatá é fogo fátuo que anda pelos campos cercado de mistérios de medo. Tr~es penas de uma pequena coruja chamada "caburé" é o suficiente para trazer sorte no amor, nos negócios, na fortuna, na guerra e em tudo. O carbúnculo, animal fabuloso, propiciador de riquezas, é superstição que se formou no tempo da conquista e mais tarde entrou a circular na tradição missioneira, identificado como "teiuiaguá" guarani.
A cura da bicheira era recomendada aos viajantes que usassem na montaria um pelego de guará. Mas pelo de guará é uma superstição rural da medicina folclórica. Guizo de cascavel usado num patuá suspenso ao pescoço era considerado remédio infalível contra erisipela. As mulheres usavam-no na liga da meia.
Veneno de cobra - a mordida de cobra é curada de benzedura, a matança da cobra de imediato que mordeu a vítima e comer-lhe o fígado cru. na Na região missioneira, manteve-se algum tempo o "Velório da Cruz": a antiga prática funerária que consistia de um ano após ser enterrado o morto; iam até o cemitério, retiravam a cruz de seu túmulo e a levavam para uma sala, velando-a como se fosse o morto, em companhia de choradeiras, fadinhas e rezadores profissionais e um novo baile, custeado pelo padrinho do noivo. Em Viamão ainda se mantém este culto. E noutros municípios.
Nota do Cohen: Esta obra se espalha desde o registro das etnias do Rio Grande, passando por detalhes do gaúcho e seu cavalo, igrejas e orixás, o tradicionalismo, lendas e campo e lavoura. 350 folhas de pura pesquisa.

Crendices extraídas do livro:

Medicina campeira e povoeira;

Hélio Moro Mariante - Martins Livreiro - 1984
Crendices e superstições...

No capítulo referente à medicina mágica e supersticiosa relacionamos uma série de abusões, crendices e superstições, bem como os remédios usados pelo povo para a cura de determinados males, ou obtenção de graças por intermédio de orações e simpatias, principalmente quando se trata de moléstias de fundo psíquico.
A seguir trataremos de tabus, de não-presta, ou faz-mal, relacionados com a vida e a morte, com doenças, com a menstruação, gravidez e parto, e com uma série de outros estados a que sói ser levado o homem.
O verbete tabu aqui empregado tem o sentido de restrição, de proibição e principalmente de proteção contra algo que possa causar um mal, objetiva ou subjetivamente.
Sobre a morte
Não se deve costurar roupa no corpo de uma pessoa, por que essa pessoa pode morrer muito breve, "só se costura no corpo mortalha de defunto". Se for necessário, proceder a costura dizendo "eu te coso vivo e não morto".
Dormir com os pés virados para a porta da rua é agouro de morte.
Doente que muda de cabeceira na cama está às portas da morte.
Dormir sobre a mesa chama a morte.
Treze pessoas sentadas à mesa ocasionará a morte de uma delas, geralmente da última que chegou.
Cachorro que uiva à noite, coruja que pia em cima da casa, ou borboleta preta (bruxa) entrando na residência é sinal que a morte anda rondando alguém da família.
Para que um defunto não inche, deve-se colocar uima chave na sua mão.
Sobre doenças
Urinar contra o vento dá gonorréia.
A urina do sapo cega.
Mijar em cima de tijolo quente é bom para urina presa (anúria).
Uma ferradura afixada numa porta evita que a doença entre na casa.
encharcar um pedaço de pão com a saliva de cirnaça acometida de coqueluche e dando-o para um cão comer, a doença transfere-se para o animal.
Sobre mau-olhado, azar, olho-grande
Matar um grilo traz azar.
Matar um urubu atrasa a vida.
Um colar feito com sete cabeças de alho previne contra o mau-olhado.
É mau agouro colocar tições em forma de cruz no fogo.
Outros assuntos
Para obter um sono leve basta colocar sob o travesseiro um esporão de quero-quero.
Menino que brinca com fogo, mija na cama.
Urinar na água é o mesmo que mijar na cara da madrinha.
Botar sal no fogo é atraso na vida.
Cobra não morde mulher menstruada por que, se o fizer, morrerá.
Mulher grávida não deve portar uma chave no seio, pois se assim proceder, a criança pode nascer com lábio leporino.
Se a gestante apresentar a barriga arredondada, nascerá uma mulher; se mostrar-se pontuda, virá um homem.
Pendurando-se uma aliança em fio de cabelo da gestante, se o seu movimento for para a frente e para trás, virá um menino; se for lateral, nascerá uma menina.
Nota do Cohen: Um dos maiores pesquisadores do RS, o comandante Hélio Mariante foi fundo e registrou a medicina campeira, o uso de várias práticas para a cura (calor, esterco, fumo, fitoterapia, açoterapia e vários outros). Além disso, anotou termos associados a doenças (barriga d'água, caroço, chiaço, cobreiro, pasmo, sangue grosso). Extemamente recomendável (e encontrável somente em sebos e bibliotecas) para pesquisas afins.

Aqui estão apenas algumas se quiser sabe mais: http://www.paginadogaucho.com.br/coti/crendice.htm
(fonte de pesquisa)

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