Ahh que saudades dos tempos de outrora,
Onde a vida se fazia de minucias e vontades subversivas,
Onde a utopia era o motivo maior para que alcançassémos a dávida da vitória,
Sem desprezar, ou melhor, saboreando os louros da batalha.
Vitória, mero detalhe para aquele que não se reprimiu e/ou estagnou seus ideais.
Ideais, idéias...
Idéias, ideais...
Quem não se recordaria de uma conquista,
mesmo que efêmera, sem muita importância,
Mas fruto de uma luta pessoal, mérito individual,
Onde o flerte transforma-se em entusiasmo,
pelo alcance de algo tão irrisório para alguns,
Mas para si, algo edificante e rejuvenescedor.
Prazeres e desprazeres...
Desprazeres e prazeres...
Quem não se recordaria de uma "derrota",
Quando a situação em questão já era tida como ganha,
Se já sentinhamos o doce sabor da conquista,
Porque Deus fora tão cruel?
Porque "eu" fui tão estúpido?
Razões, emoções...
Emoções, razões!
Onde estará o equilibrio?
Será que somos tão maus equilibristas?
O som se propaga, a luz se apaga...
E o convencional a cada dia passa a nos engolir mais e mais,
Por conseguinte, depositaremos todas as nossas angústias e frustações, de modo reverso, com atos covardes... em quem? em quem?
Por favor!!!
Tende piedade dos seus filhos, eles não sabem o que vocês fizeram.
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