terça-feira, 16 de setembro de 2008

O vão pretexto do poeta in vitro...


Ahh que saudades dos tempos de outrora,

Onde a vida se fazia de minucias e vontades subversivas,

Onde a utopia era o motivo maior para que alcançassémos a dávida da vitória,

Sem desprezar, ou melhor, saboreando os louros da batalha.

Vitória, mero detalhe para aquele que não se reprimiu e/ou estagnou seus ideais.


Ideais, idéias...

Idéias, ideais...


Quem não se recordaria de uma conquista,

mesmo que efêmera, sem muita importância,

Mas fruto de uma luta pessoal, mérito individual,

Onde o flerte transforma-se em entusiasmo,

pelo alcance de algo tão irrisório para alguns,

Mas para si, algo edificante e rejuvenescedor.


Prazeres e desprazeres...

Desprazeres e prazeres...


Quem não se recordaria de uma "derrota",

Quando a situação em questão já era tida como ganha,

Se já sentinhamos o doce sabor da conquista,

Porque Deus fora tão cruel?

Porque "eu" fui tão estúpido?


Razões, emoções...

Emoções, razões!


Onde estará o equilibrio?

Será que somos tão maus equilibristas?


O som se propaga, a luz se apaga...

E o convencional a cada dia passa a nos engolir mais e mais,

Por conseguinte, depositaremos todas as nossas angústias e frustações, de modo reverso, com atos covardes... em quem? em quem?


Por favor!!!


Tende piedade dos seus filhos, eles não sabem o que vocês fizeram.


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