Argentina, oficialmente República da Argentina (em Espanhol: República Argentina, pron. [repuβlika arxentina]), é o segundo maior país da América do Sul, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires. É o oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola, embora México, Colômbia e Espanha sejam mais populosos.
A área continental da Argentina está entre a Cordilheira dos Andes a oeste e o Oceano Atlântico, a leste. Faz fronteira com Paraguai e Bolívia ao norte, Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul. A Argentina reivindica o território britânico ultramarino das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul. O país também reivindica uma parte da Antártida, sobrepondo as reinvidicações do Chile e do Reino Unido no continente antártico, mesmo após todas as reivindicações terem sidos suspensas pelo Tratado da Antártida de 1961.
A Argentina possui o segundo mais alto Índice de Desenvolvimento Humano e PIB per capita em paridade do poder de compra da América Latina. O país é um dos membros do G20 maiores economias, com o 30º maior PIB nominal do mundo e o 23º maior quando a paridade do poder de compra é considerada. O país está classificado como de renda média alta ou como um mercado emergente secundário pelo Banco Mundial.
A área continental da Argentina está entre a Cordilheira dos Andes a oeste e o Oceano Atlântico, a leste. Faz fronteira com Paraguai e Bolívia ao norte, Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul. A Argentina reivindica o território britânico ultramarino das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul. O país também reivindica uma parte da Antártida, sobrepondo as reinvidicações do Chile e do Reino Unido no continente antártico, mesmo após todas as reivindicações terem sidos suspensas pelo Tratado da Antártida de 1961.
A Argentina possui o segundo mais alto Índice de Desenvolvimento Humano e PIB per capita em paridade do poder de compra da América Latina. O país é um dos membros do G20 maiores economias, com o 30º maior PIB nominal do mundo e o 23º maior quando a paridade do poder de compra é considerada. O país está classificado como de renda média alta ou como um mercado emergente secundário pelo Banco Mundial.
Etimologia:
O primeiro nome europeu dado ao povo habitante da atual Argentina foi "rioplatense" (na língua espanhola). O nome foi dado por um equívoco feito por Sebastião Caboto em 1526, quando passou pelo estuário do rio Uruguai e o chamou de "Rio de La Plata" (Rio da Prata, em espanhol) enganado pelo metal precioso que encontrou nas mãos de alguns indígenas, sem saber que eles o haviam tomado dos marinheiros da expedição portuguesa dirigida por Aleixo Garcia. Embora o equívoco tenha se esclarecido pouco depois, o nome manteve-se e logo o gentílico "rioplatense" aplicou-se em espanhol para designar os habitantes de ambas as margens do Prata, que os índios chamavam "Paraná-Guazú" ('rio grande como um mar').
O nome prata em latim se escreve "argentum", nome substantivo ao qual corresponde o adjetivo "argentinus". O nome Argentina foi usado pela primeira vez pelo poeta Miguel Del Barco Centenera (1535-1605) em seu poema histórico "Argentina y la conquista Del Río de la Plata" (Argentina e a conquista do Rio da Prata,em espanhol) publicado em 1602, sessenta e seis anos depois da fundação do "Puerto de Nuestra Señora Santa Maria del Buen Aire" (Porto de Nossa Senhora Maria do Bom Ar, em espanhol), hoje Buenos Aires. O substantivo Argentina foi utilizado amplamente a partir do século XVIII para designar toda a região rio-platense, abarcando os atuais territórios do Uruguai, Paraguai e parte do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
O nome prata em latim se escreve "argentum", nome substantivo ao qual corresponde o adjetivo "argentinus". O nome Argentina foi usado pela primeira vez pelo poeta Miguel Del Barco Centenera (1535-1605) em seu poema histórico "Argentina y la conquista Del Río de la Plata" (Argentina e a conquista do Rio da Prata,em espanhol) publicado em 1602, sessenta e seis anos depois da fundação do "Puerto de Nuestra Señora Santa Maria del Buen Aire" (Porto de Nossa Senhora Maria do Bom Ar, em espanhol), hoje Buenos Aires. O substantivo Argentina foi utilizado amplamente a partir do século XVIII para designar toda a região rio-platense, abarcando os atuais territórios do Uruguai, Paraguai e parte do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
História:
Argentina pré-colombiana (10 000 a.C. - 1516)
Os primeiros seres humanos a chegarem ao atual território argentino parecem ter vindo pelo extremo sul da Patagônia, provenientes do que hoje é o Chile. A presença humana mais antiga se encontra em Piedra Museo (Santa Cruz) e remonta a 11.000 anos a.C. Junto com os sítios arqueológicos de Monte Verde (Chile) e Pedra Furada (Brasil) constituem, até o momento, os locais de povoamento mais antigos da América do Sul e sustentam a teoria de povoamento recente da América. Outro remoto assentamento foi localizado em Los Toldos, também na província de Santa Cruz, com restos que datam do Décimo milénio a.C..
Os povos primitivos argentinos se dividiram em dois grandes grupos: os caçadores e coletores, que habitavam a Patagônia, o Pampa e o Chaco; e os agricultores, instalados a noroeste, regiões próximas à Cordilheira dos Andes, as serras de Córdoba e, mais tarde, a Mesopotâmia argentina. Os estudos antropológicos dos grupos caçadores e coletores, tradicionalmente considerados mais simples que os povos agricultores, puseram de manifesto a complexidade que alcançaram culturas de um alto grau de simbolismo, como os sélknam, aush, yaganes e kawésqar, da Terra do Fogo.
O noroeste atual argentino fazia parte do Império Inca, o maior império pré-colombiano da América do Sul.
Os primeiros seres humanos a chegarem ao atual território argentino parecem ter vindo pelo extremo sul da Patagônia, provenientes do que hoje é o Chile. A presença humana mais antiga se encontra em Piedra Museo (Santa Cruz) e remonta a 11.000 anos a.C. Junto com os sítios arqueológicos de Monte Verde (Chile) e Pedra Furada (Brasil) constituem, até o momento, os locais de povoamento mais antigos da América do Sul e sustentam a teoria de povoamento recente da América. Outro remoto assentamento foi localizado em Los Toldos, também na província de Santa Cruz, com restos que datam do Décimo milénio a.C..
Os povos primitivos argentinos se dividiram em dois grandes grupos: os caçadores e coletores, que habitavam a Patagônia, o Pampa e o Chaco; e os agricultores, instalados a noroeste, regiões próximas à Cordilheira dos Andes, as serras de Córdoba e, mais tarde, a Mesopotâmia argentina. Os estudos antropológicos dos grupos caçadores e coletores, tradicionalmente considerados mais simples que os povos agricultores, puseram de manifesto a complexidade que alcançaram culturas de um alto grau de simbolismo, como os sélknam, aush, yaganes e kawésqar, da Terra do Fogo.
O noroeste atual argentino fazia parte do Império Inca, o maior império pré-colombiano da América do Sul.
Os primeiros europeus chegaram à região com a expedição de Américo Vespúcio, que contornou a entrada do Rio da Prata em 1502. Posteriormente, o navegador espanhol Juan Díaz de Solís, em busca de uma passagem para o Oceano Pacífico, descobriu o Rio da Prata em 1516, e ao desembarcar no atual território do Uruguai foi atacado e morto pelos charruas. Os sobreviventes embarcaram novamente até a Espanha, mas muitos destes naufragaram e se refugiaram na Ilha de Santa Catarina, atual Florianópolis.
Em 1534 a parte norte da atual Argentina foi entregue a Pedro de Mendoza; a região que vai do Estreito de Magalhães até o Pólo Sul passava a ser outorgada a Pedro Sarmiento de Gamboa. Mendoza chegou ao Rio da Prata em 1536 e fundou o Porto de Santa María del Buen Ayre, em honra à virgem de Bonaria, da cidade de Cagliari, patrona dos navegantes.
Em 1609 foi fundada a primeira das Missões jesuítas guaranis. As trinta missões chegaram a ser, no século XVIII, um verdadeiro empório comercial, um "estado dentro do Estado", como denominavam seus detratores, que se estabeleceu como um sistema de organização econômica e social distinto ao das colônias que as rodeavam. Visto o respeito com que os jesuítas tiveram pela organização social comunitária dos guaranis, conseguiu-se que as missões tivessem a base do seu crescimento. Em 1767 a Espanha expulsa a Companhia de Jesus de suas possessões, com o qual os povos índios passaram a depender dos governadores civis espanhóis, que os exploraram à revelia, até ao ponto em que no princípio do século XIX quase todas as missões estavam despovoadas e em ruínas.
A sociedade colonial apresentou aspectos dissonantes de acordo com a região. No interior, determinou-se uma sociedade de castas fortemente diferenciadas: os fazendeiros brancos eram o topo social e centralizados do poder nas cidades; eram educados e refinados, enquanto os campesinos mestiços estavam em condições quase servis. A população negra era muito escassa, reduzida quase em sua totalidade ao serviço doméstico, salvo em cidades mais mercantis como Córdoba.
A repressão dos indígenas nos vales Calchaquies, a entrega em mita de muitos deles para trabalhar nas minas de Potosí, o processo de mestiçagem e a grande aculturação fizeram que as encomiendas dessem lugar a um campesinato relativamente livre. Na segunda metade do século XVI, tanto o Alto Peru e Tucumán como o Paraguai exigiam a criação de um porto no Atlântico Sul para poder estabelecer laços de comércio mais próximos com a Espanha e diminuir seu isolamento. É por estes motivos — e pela ameaça de incursões estrangeiras no Rio da Prata — que a Coroa Espanhola autoriza a segunda fundação de Buenos Aires. Desde então a cidade se converteu na saída natural dos produtos altoperuanos (entre eles a prata) e do Paraguai. Estabeleceu-se então, na década de 1580, um lucrativo comércio entre Tucumán e o Brasil através da cidade.
Em 1534 a parte norte da atual Argentina foi entregue a Pedro de Mendoza; a região que vai do Estreito de Magalhães até o Pólo Sul passava a ser outorgada a Pedro Sarmiento de Gamboa. Mendoza chegou ao Rio da Prata em 1536 e fundou o Porto de Santa María del Buen Ayre, em honra à virgem de Bonaria, da cidade de Cagliari, patrona dos navegantes.
Em 1609 foi fundada a primeira das Missões jesuítas guaranis. As trinta missões chegaram a ser, no século XVIII, um verdadeiro empório comercial, um "estado dentro do Estado", como denominavam seus detratores, que se estabeleceu como um sistema de organização econômica e social distinto ao das colônias que as rodeavam. Visto o respeito com que os jesuítas tiveram pela organização social comunitária dos guaranis, conseguiu-se que as missões tivessem a base do seu crescimento. Em 1767 a Espanha expulsa a Companhia de Jesus de suas possessões, com o qual os povos índios passaram a depender dos governadores civis espanhóis, que os exploraram à revelia, até ao ponto em que no princípio do século XIX quase todas as missões estavam despovoadas e em ruínas.
A sociedade colonial apresentou aspectos dissonantes de acordo com a região. No interior, determinou-se uma sociedade de castas fortemente diferenciadas: os fazendeiros brancos eram o topo social e centralizados do poder nas cidades; eram educados e refinados, enquanto os campesinos mestiços estavam em condições quase servis. A população negra era muito escassa, reduzida quase em sua totalidade ao serviço doméstico, salvo em cidades mais mercantis como Córdoba.
A repressão dos indígenas nos vales Calchaquies, a entrega em mita de muitos deles para trabalhar nas minas de Potosí, o processo de mestiçagem e a grande aculturação fizeram que as encomiendas dessem lugar a um campesinato relativamente livre. Na segunda metade do século XVI, tanto o Alto Peru e Tucumán como o Paraguai exigiam a criação de um porto no Atlântico Sul para poder estabelecer laços de comércio mais próximos com a Espanha e diminuir seu isolamento. É por estes motivos — e pela ameaça de incursões estrangeiras no Rio da Prata — que a Coroa Espanhola autoriza a segunda fundação de Buenos Aires. Desde então a cidade se converteu na saída natural dos produtos altoperuanos (entre eles a prata) e do Paraguai. Estabeleceu-se então, na década de 1580, um lucrativo comércio entre Tucumán e o Brasil através da cidade.
Independência da Argentina:
As notícias da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa, ambas baseadas nas idéias iluministas, insertaram idéias liberais na América Latina. A Argentina começou seu processo de independência da Espanha em 25 de maio de 1810, em um episódio denominado Revolução de Maio, empenhando-se em guerras contra os espanhóis e seus partidários (realistas); a revolução não teve uma calorosa acolhida em todo o vice-reino: outras regiões do Rio da Prata estavam tão interessadas em se tornarem independente de Buenos Aires como da Espanha. Em 1811 o Paraguai produziu sua própria declaração de Independência.
Em 1820, José de San Martín preparava um exército destinado a libertar o Chile e o Peru declarando sua independência. Em 26 de junho de 1822 celebrou-se a histórica reunião com Simón Bolívar. Os ventos (e os líderes) da Independência da Argentina sopraram para as demais colônias espanholas na América do Sul.Os argentinos consideram San Martín — que realizou a campanha de independência da Argentina, Chile e Peru — como herói de sua emancipação e "Pai da Pátria".
Após a derrota dos espanhóis, as disputas internas se deram entre os unitários e os federais. Iniciou-se um longo conflito para determinar o futuro da Nação. Em 1820, com a Batalha de Cepeda, iniciou-se um período de autonomias provinciais e guerras civis sendo que a união entre as províncias só se manteve graças aos chamados tratados interprovinciais. Na prática as províncias eram autônomas por cerca de 40 anos. Os caudilhos provinciais dominaram o mapa político e manejavam seus redutos com exércitos próprios.
Em 1820, José de San Martín preparava um exército destinado a libertar o Chile e o Peru declarando sua independência. Em 26 de junho de 1822 celebrou-se a histórica reunião com Simón Bolívar. Os ventos (e os líderes) da Independência da Argentina sopraram para as demais colônias espanholas na América do Sul.Os argentinos consideram San Martín — que realizou a campanha de independência da Argentina, Chile e Peru — como herói de sua emancipação e "Pai da Pátria".
Após a derrota dos espanhóis, as disputas internas se deram entre os unitários e os federais. Iniciou-se um longo conflito para determinar o futuro da Nação. Em 1820, com a Batalha de Cepeda, iniciou-se um período de autonomias provinciais e guerras civis sendo que a união entre as províncias só se manteve graças aos chamados tratados interprovinciais. Na prática as províncias eram autônomas por cerca de 40 anos. Os caudilhos provinciais dominaram o mapa político e manejavam seus redutos com exércitos próprios.
Emergência da moderna Argentina (1865 - 1946):
Em 1826 o Congresso nomeou o primeiro presidente constitucional, Bernardino Rivadavia. Rivadavia era um Centralista que já mostrara anteriormente seu modo de governar quando exerceu o cargo de ministro de governo da província de Buenos Aires em 1821. Neste período o governo provincial focou, principalmente, nos melhoramentos da cidade de Buenos Aires, frequentemente repartindo o seu custo com todo o país, para torná-la uma cidade com ares mais europeus. Rivadavia construiu largas avenidas, escolas, calçamento de ruas e iluminação pública e fundou a Universidade de Buenos Aires, assim como dos cursos de teatro, geologia e medicina.
A Argentina, assim como Austrália, Canadá, Estados Unidos e Brasil recebeu nesse tempo uma onda de imigrantes, cuja sociedade foi sido influída em boa medida por um fenômeno imigratório maciço, que começou a partir dos meados do século XIX. A onda de imigração foi tão grande que, segundo a estimativa feita por Zulma Recchini de Lattes, a população argentina seria apenas 8 milhões de habitantes.
Em 1826 o Congresso nomeou o primeiro presidente constitucional, Bernardino Rivadavia. Rivadavia era um Centralista que já mostrara anteriormente seu modo de governar quando exerceu o cargo de ministro de governo da província de Buenos Aires em 1821. Neste período o governo provincial focou, principalmente, nos melhoramentos da cidade de Buenos Aires, frequentemente repartindo o seu custo com todo o país, para torná-la uma cidade com ares mais europeus. Rivadavia construiu largas avenidas, escolas, calçamento de ruas e iluminação pública e fundou a Universidade de Buenos Aires, assim como dos cursos de teatro, geologia e medicina.
A Argentina, assim como Austrália, Canadá, Estados Unidos e Brasil recebeu nesse tempo uma onda de imigrantes, cuja sociedade foi sido influída em boa medida por um fenômeno imigratório maciço, que começou a partir dos meados do século XIX. A onda de imigração foi tão grande que, segundo a estimativa feita por Zulma Recchini de Lattes, a população argentina seria apenas 8 milhões de habitantes.
De Perón à ditadura (1946 - 1966):
Nas eleições de 1946, o general Juan Domingo Perón se apresentou como candidato do Partido Laborista (Trabalhista), tendo como vice um radical da dissidente Junta Renovadora. A aliança que Perón aglutinou era tão heterogênea e incoerente quanto suas idéias políticas. Estavam juntos: Os sindicalistas da CGT, Os Yrigoyenistas do FORJA e os conservadores das províncias do interior. Perón foi eleito com 56% dos votos.
O governo peronista foi particularmente duro com a oposição política e sindical: muitos dos seus dirigentes foram presos. Nas universidades do país removeram-se professores dissidentes e impulsionou-se a CGU — Central Geral Universitária — como representante dos estudantes em oposição à majoritária FUA (Federação Universitária Argentina). Com um critério similar, criou-se a UES (União de Estudantes Secundários). A partir de 1950, a situação econômica começa a piorar. Ainda assim, Perón volta a se eleger em 1951.
A chegada do peronismo ao poder pela democracia produziu-se em pleno período pós-guerra, o qual significava a debilidade econômica da Europa em ruínas e a forte liderança dos Estados Unidos no hemisfério ocidental. Neste cenário, a Argentina se encontrava pela primeira vez em sua história na posição de credor dos países centrais, graças a suas exportações de carne e grãos às potências beligerantes. O principal devedor era o Reino Unido, que diante da emergência declarou sua iliquidez, bloqueando a livre disponibilidade de seus montantes. Mas o peronismo não sustentou a Argentina por muito tempo , o governo começa a ter dificuldades políticas; um golpe militar (a Revolução Libertadora), liderado por Eduardo Lonardi, ocorre em 1955. Assim, Perón teve que se exilar, fixando-se por fim na Espanha — e mesmo no exílio continuou sendo popular para os argentinos.
Nas eleições de 1946, o general Juan Domingo Perón se apresentou como candidato do Partido Laborista (Trabalhista), tendo como vice um radical da dissidente Junta Renovadora. A aliança que Perón aglutinou era tão heterogênea e incoerente quanto suas idéias políticas. Estavam juntos: Os sindicalistas da CGT, Os Yrigoyenistas do FORJA e os conservadores das províncias do interior. Perón foi eleito com 56% dos votos.
O governo peronista foi particularmente duro com a oposição política e sindical: muitos dos seus dirigentes foram presos. Nas universidades do país removeram-se professores dissidentes e impulsionou-se a CGU — Central Geral Universitária — como representante dos estudantes em oposição à majoritária FUA (Federação Universitária Argentina). Com um critério similar, criou-se a UES (União de Estudantes Secundários). A partir de 1950, a situação econômica começa a piorar. Ainda assim, Perón volta a se eleger em 1951.
A chegada do peronismo ao poder pela democracia produziu-se em pleno período pós-guerra, o qual significava a debilidade econômica da Europa em ruínas e a forte liderança dos Estados Unidos no hemisfério ocidental. Neste cenário, a Argentina se encontrava pela primeira vez em sua história na posição de credor dos países centrais, graças a suas exportações de carne e grãos às potências beligerantes. O principal devedor era o Reino Unido, que diante da emergência declarou sua iliquidez, bloqueando a livre disponibilidade de seus montantes. Mas o peronismo não sustentou a Argentina por muito tempo , o governo começa a ter dificuldades políticas; um golpe militar (a Revolução Libertadora), liderado por Eduardo Lonardi, ocorre em 1955. Assim, Perón teve que se exilar, fixando-se por fim na Espanha — e mesmo no exílio continuou sendo popular para os argentinos.
A ditadura militar (1966 - 1983)
O governo de Arturo Frondizi foi derrubado em 1962 por um golpe militar, depois da vitória do peronismo em várias eleições provinciais. Aproveitando a confusão, a Corte Suprema designou José María Guido, que era presidente provisório do Senado, como novo presidente do país, em seguida substituído por uma Junta de Comandantes.
Em 1982, durante a presidência de Leopoldo Galtieri, iniciou-se a Guerra das Malvinas contra o Reino Unido, disputando-se a soberania das ilhas. O absoluto fracasso das tropas argentinas e a morte de aproximadamente 600 jovens soldados propulsionou o golpe definitivo ao regime militar. Com a volta da democracia em 10 de dezembro de 1983, estimou-se que o número de vítimas do governo era de cerca de 10 mil pessoas. A marca mais profunda das ditaduras foi a repressão sobre setores específicos da sociedade, especialmente os elementos politicamente mais ativos, como jornalistas e sindicalistas.
O país se encontrou num caos político posteriormente à morte de Perón. Grupos extremistas realizavam seqüestros e assassinatos, levando a sociedade a um terror poucas vezes visto no país. Nesta situação surge o autodenominado Processo de Reorganização Nacional, presidido originalmente por Jorge Rafael Videla, que se caracterizou por acentuada repressão, levando a cabo constantes perseguições, torturas e execuções de presos políticos. Assim como os outros países do Cone Sul, o governo argentino integrou a Operação Condor.
A administração de Videla foi marcada por violações sistemáticas aos direitos humanos, principalmente nos meios estudantis, além de questões de limites de fronteira com o Chile, que estiveram próximas de um conflito armado — matéria diplomaticamente mediada por João Paulo II. Houve também desmantelamento dos sindicatos e polarização na divisão de classes sociais. A economia do país, porém, cresceu, tornando-se mais competitiva e moderna, adaptando-se às correntes mundiais. Houve também um grande incremento nas obras públicas.
A derrota na Guerra das Malvinas obrigou o regime militar a convocar eleições democráticas. Contudo, as violações massivas aos direitos humanos realizadas entre 1976 e 1983, assim como uma ampla tradição em golpes militares, farão complexo o processo de transição à democracia, com reiteradas insurreições militares. Em 1989, pela primeira vez na história, um presidente de um partido entregou o poder a um presidente de outro partido. A situação voltou a se repetir em 1999, mostrando uma notável consolidação da democracia na Argentina.
O governo de Arturo Frondizi foi derrubado em 1962 por um golpe militar, depois da vitória do peronismo em várias eleições provinciais. Aproveitando a confusão, a Corte Suprema designou José María Guido, que era presidente provisório do Senado, como novo presidente do país, em seguida substituído por uma Junta de Comandantes.
Em 1982, durante a presidência de Leopoldo Galtieri, iniciou-se a Guerra das Malvinas contra o Reino Unido, disputando-se a soberania das ilhas. O absoluto fracasso das tropas argentinas e a morte de aproximadamente 600 jovens soldados propulsionou o golpe definitivo ao regime militar. Com a volta da democracia em 10 de dezembro de 1983, estimou-se que o número de vítimas do governo era de cerca de 10 mil pessoas. A marca mais profunda das ditaduras foi a repressão sobre setores específicos da sociedade, especialmente os elementos politicamente mais ativos, como jornalistas e sindicalistas.
O país se encontrou num caos político posteriormente à morte de Perón. Grupos extremistas realizavam seqüestros e assassinatos, levando a sociedade a um terror poucas vezes visto no país. Nesta situação surge o autodenominado Processo de Reorganização Nacional, presidido originalmente por Jorge Rafael Videla, que se caracterizou por acentuada repressão, levando a cabo constantes perseguições, torturas e execuções de presos políticos. Assim como os outros países do Cone Sul, o governo argentino integrou a Operação Condor.
A administração de Videla foi marcada por violações sistemáticas aos direitos humanos, principalmente nos meios estudantis, além de questões de limites de fronteira com o Chile, que estiveram próximas de um conflito armado — matéria diplomaticamente mediada por João Paulo II. Houve também desmantelamento dos sindicatos e polarização na divisão de classes sociais. A economia do país, porém, cresceu, tornando-se mais competitiva e moderna, adaptando-se às correntes mundiais. Houve também um grande incremento nas obras públicas.
A derrota na Guerra das Malvinas obrigou o regime militar a convocar eleições democráticas. Contudo, as violações massivas aos direitos humanos realizadas entre 1976 e 1983, assim como uma ampla tradição em golpes militares, farão complexo o processo de transição à democracia, com reiteradas insurreições militares. Em 1989, pela primeira vez na história, um presidente de um partido entregou o poder a um presidente de outro partido. A situação voltou a se repetir em 1999, mostrando uma notável consolidação da democracia na Argentina.
No período atual da Argentina, os governos democráticos eleitos popularmente não se mostraram capazes de resolver os problemas sócio-econômicos da população argentina. Em 2002, a taxa de pobreza na Argentina chegou a 56% e a de desemprego chegou a inacreditáveis 31%.
O governo de Raúl Alfonsín teve que enfrentar o problema da transição à democracia em um país com grande tradição de governos militares que havia chegado à tragédia do terrorismo de estado e da guerra. Em 1987 o Congresso sanciona uma lei de transferência da capital do país para Viedma — capital da província de Rio Negro — como parte de um projeto para mudar o eixo político-econômico centralista que caracteriza o país, que fracassou.
Geografia:
Ver artigo principal: Geografia da Argentina
Sua superfície total legal é de 3 745 247 km², dos quais 2 780 400 km² correspondem ao continente americano e 964 847 km² ao continente antártico. No entanto, fontes argentinas oficiais e extra-oficiais continuam considerando como territórios as Malvinas e ilhas adjacentes, elevando a superfície total para 3 761 274 km².
A Argentina é o oitavo maior país do mundo e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos da América e Brasil).
A Argentina pode ser dividida esquematicamente em três partes: as planícies férteis das Pampas na metade norte do país, que são o centro da riqueza agrícola da Argentina, o planalto da Patagónia na metade sul até à Terra do Fogo, por vezes plano, por vezes ondulado, e a escarpada cordilheira dos Andes ao longo da fronteira ocidental com o Chile, cujo ponto mais elevado é o monte Aconcágua, com 6 960 m de altura.
Os rios principais são o Paraguai, o Bermejo, o rio Colorado (Argentina)Colorado, o Uruguai e o maior de todos: o Paraná. Os dois últimos juntam-se antes de desaguar no oceano Atlântico, formando o estuário do Rio de la Plata. O clima argentino é em geral temperado, com os extremos a ir do subtropical a norte, ao árido/sub-antártico no extremo sul.
Ver artigo principal: Geografia da Argentina
Sua superfície total legal é de 3 745 247 km², dos quais 2 780 400 km² correspondem ao continente americano e 964 847 km² ao continente antártico. No entanto, fontes argentinas oficiais e extra-oficiais continuam considerando como territórios as Malvinas e ilhas adjacentes, elevando a superfície total para 3 761 274 km².
A Argentina é o oitavo maior país do mundo e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos da América e Brasil).
A Argentina pode ser dividida esquematicamente em três partes: as planícies férteis das Pampas na metade norte do país, que são o centro da riqueza agrícola da Argentina, o planalto da Patagónia na metade sul até à Terra do Fogo, por vezes plano, por vezes ondulado, e a escarpada cordilheira dos Andes ao longo da fronteira ocidental com o Chile, cujo ponto mais elevado é o monte Aconcágua, com 6 960 m de altura.
Os rios principais são o Paraguai, o Bermejo, o rio Colorado (Argentina)Colorado, o Uruguai e o maior de todos: o Paraná. Os dois últimos juntam-se antes de desaguar no oceano Atlântico, formando o estuário do Rio de la Plata. O clima argentino é em geral temperado, com os extremos a ir do subtropical a norte, ao árido/sub-antártico no extremo sul.
Regiões geográficas:
Pampa: Cobre a região centro-oriental do país. É uma imensa planície de intensa exploração agropecuária. Clima temperado e húmido.
Mesopotamia: onde se localiza a selva subtropical e a bacia hidrográfica formada pelos rios Uruguai e Paraná. Clima subtropical.
Nordeste: compreende as terras do Chaco, Corrientes, Misiones, Entre Rios e formosa que abrange toda a área nordeste argentino coincidindo com a fronteira internacional com o Paraguai, Brasil e Uruguai
Noroeste: solo montanhoso rico em minerais. Clima cálido e desértico.
Cuyo: Região andina de montanhas férteis apropriadas à cultura da vinha, com abundantes fontes de águas minerais e termais. Clima temperado.
Patagônia: É um planalto localizado ao sul do país, cuja paisagem é dominada por lagos, bosques e geleiras. Clima frio e úmido.
Pampa: Cobre a região centro-oriental do país. É uma imensa planície de intensa exploração agropecuária. Clima temperado e húmido.
Mesopotamia: onde se localiza a selva subtropical e a bacia hidrográfica formada pelos rios Uruguai e Paraná. Clima subtropical.
Nordeste: compreende as terras do Chaco, Corrientes, Misiones, Entre Rios e formosa que abrange toda a área nordeste argentino coincidindo com a fronteira internacional com o Paraguai, Brasil e Uruguai
Noroeste: solo montanhoso rico em minerais. Clima cálido e desértico.
Cuyo: Região andina de montanhas férteis apropriadas à cultura da vinha, com abundantes fontes de águas minerais e termais. Clima temperado.
Patagônia: É um planalto localizado ao sul do país, cuja paisagem é dominada por lagos, bosques e geleiras. Clima frio e úmido.
Clima:
A maior parte do país está na zona temperada sul. Existe também em algumas regiões os climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, combinados devido a grandes variações de altitudes entre outros.
Demografia
Ver artigo principal: Demografia da Argentina
Pirâmide etária da Argentina.
Houve uma maciça entrada de imigrantes vindos da Itália e Espanha entre o final do século XIX e início do século XX, que acabou por diluir a outrora majoritária população indígena e mestiça. O idioma oficial é o espanhol (ou castelhano, como os argentinos preferem chamá-lo), língua materna dos argentinos. Tradicionalmente, a Argentina é indicada como um dos países latino-americanos com melhor nível de vida. A Argentina tem um bom sistema educativo (a educação primária, por exemplo, é gratuita e obrigatória para crianças entre 5 e 17 anos), uma baixa taxa de analfabetismo, entre outros indicadores favoráveis.
Religião:
Política
Ver artigo principal: Política da Argentina
Após a revisão de 1994, a Constituição da Argentina estabelece a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial (Brasil: judiciário), quer ao nível nacional, quer ao nível provincial. O presidente e o vice são eleitos por sufrágio universal para mandatos de 4 anos, sendo apenas uma reeleição consecutiva permitida. O presidente (Presidente de la Nación Argentina) é ao mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo. É ele que nomeia livremente os ministros e, em caso de "urgência e necessidade", pode legislar por decreto.
O parlamento da Argentina (o Congreso Nacional) tem duas câmaras: o Senado com 72 lugares e a Câmara de Deputados (Cámara de Diputados) com 257 membros. Desde 2001, os senadores são eleitos por sufrágio universal nas províncias e na Capital Federal, cada qual com direito a 3 senadores, que cumprem mandatos de 6 anos. Um terço dos lugares do Senado vão a eleições de dois em dois anos. Os membros da Câmara de Deputados são eleitos para mandatos de 4 anos.
Subdivisões
Ver artigo principal: Províncias da Argentina
A Argentina é uma república representativa federal desde a Constituição argentina de 1853.O país é subdividido em 23 províncias e um Distrito Federal onde se localiza a capital argentina, Buenos Aires (oficialmente Ciudad Autónoma de Buenos Aires).
Ver artigo principal: Províncias da Argentina
A Argentina é uma república representativa federal desde a Constituição argentina de 1853.O país é subdividido em 23 províncias e um Distrito Federal onde se localiza a capital argentina, Buenos Aires (oficialmente Ciudad Autónoma de Buenos Aires).
Província
Capital
População(est. 2008)
Superficie(em km²)
PBG per capita(U$S, 2008, est.)
Mapa
Ciudad Autónoma de Buenos Aires[5]
3.042.581
203
23.309
Provínciade Buenos Aires
La Plata
15.052.177
307.571
7.310
Catamarca
San Fdo. del Vallede Catamarca
388.416
102.602
6.009
Chaco
Resistencia
1.052.185
99.633
2.015
Chubut
Rawson
460.684
224.686
15.422
Córdoba
Córdoba
3.340.041
165.321
6.477
Corrientes
Corrientes
1.013.443
88.199
4.001
Entre Ríos
Paraná
1.255.787
78.781
5.682
Formosa
Formosa
539.883
72.066
2.879
Jujuy
San Salvadorde Jujuy
679.975
53.219
3.755
La Pampa
Santa Rosa
333.550
143.440
5.987
La Rioja
La Rioja
341.207
89.680
4.162
Mendoza
Mendoza
1.729.660
148.827
9.079
Misiones
Posadas
1.077.987
29.801
3.751
Neuquén
Neuquén
547.742
94.078
26.273
Río Negro
Viedma
597.476
203.013
8.247
Salta
Salta
1.224.022
155.488
4.220
San Juan
San Juan
695.640
89.651
5.642
San Luis
San Luis
437.544
76.748
5.580
Santa Cruz
Río Gallegos
225.920
243.943
30.496
Santa Fe
Santa Fe
3.242.551
133.007
8.423
Santiago del Estero
Santiago del Estero
865.546
136.351
3.003
Terra do Fogo
Ushuaia
126.212[6]
21.478
20.682
Tucumán
San Miguelde Tucumán
1.475.384
22.524
3.937
Total País
39.745.613[6]
2.780.400
8.269
Economia
Ver artigo principal: Economia da Argentina
A Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e juntamente com o Brasil, Paraguai e Uruguai faz parte do Mercosul.
Ver artigo principal: Economia da Argentina
A Argentina é a segunda maior economia da América do Sul e juntamente com o Brasil, Paraguai e Uruguai faz parte do Mercosul.
Principais produtos de exportação
Possuindo um dos solos mais férteis do mundo (Pampa), destaca-se na alta produtividade de grãos. Principalmente trigo,15 milhões de toneladas, a de milho, 19 milhões de toneladas e a de soja, 18 milhões de toneladas. Seguidos da produção de erva-mate, aveia, cevada, girassol, batata, algodão.
Pecuária
A pecuária é de extrema importância para a economia argentina. A carne de vaca e a lã produzidas no país situam-se entre as melhores do mundo, cabendo menção às técnicas de refrigeração e processamento de carnes e seus subprodutos.
Vinicultura
A Argentina é hoje o 5º maior produtor mundial de vinho. O país possui atualmente cerca de 1000 vinícolas. Clima, terreno e alto consumo de vinho pela população favoreceram a atividade, que dos anos 1990 até hoje, desenvolveu-se excepcionalmente no país, graças à associação com produtores europeus. De acordo com a Corporação Vitivinícola Argentina, até 2020 os vinhos argentinos terão 10% do mercado global, colocando-se à altura da Austrália e dos Estados Unidos.
Infra-estrutura
[editar] Educação
Ver artigo principal: Educação na Argentina
Depois da independência, a Argentina construiu um sistema nacional de educação pública se espelhando nas outras nações, colocando o país em uma boa colocação no ranking global de alfabetização. Atualmente o país tem um índice de alfabetização de 97% e três em cada oito adultos acima de 20 anos completaram os estudos da escola secundária ou superior.
A ida para a escola é obrigatória dos 5 aos 17 anos. O sistema escolar da Argentina consiste em uma nível primário que dura de seis a sete anos, e um secundário que dura de cinco a seis anos. Na década de 1990 o sistema foi dividido em diferentes tipos de instituições de ensino secundário, chamadas "Educacion Secundaria" e a "Polimodal". Algumas províncias adotaram o "Polimodal" enquanto outras não. Um projeto no Executivo para acabar com essa medida e retornar ao sistema mais tradicional de educação de nível secundário foi aprovado em 2006.. O presidente Domingo Faustino Sarmiento é creditado pela esmagadora maioria por ter implementado o moderno e gratuito sistema educacional na Argentina. A reforma universitária em 1918 formou a atual representação em tripartite da maioria das universidades públicas.
A educação é mantida pelas taxas em todos os níveis de educação, exceto a maioria dos estudos de graduação. Há várias instituições de ensino privado no ensino primário, secundário e universitário. Em torno de 11,4 milhões de pessoas estão recebendo educação formal de algum tipo em 2005 :
A educação pública na Argentina é gratuita do primário até a universidade. Apesar da alfabetização ser quase universal no início de 1947, a maioria dos jovens tinha pouco acesso a educação depois dos sete anos obrigatórios durante a primeira metade do século XX; após isso, quando o sistema de educação gratuita foi estendida para o secundário e a universidade, a demanda por locais de ensino tem superado os planos feitos (particularmente desde a década de 1970). Consequentemente, a educação pública está largamente em falta e em declínio, e isso ajudou a educação privada a crescer, apesar disso ter causado uma clara diferença entre aqueles que podem pagar por ela (normalmente a classe média e alta) e o resto da sociedade, já que as escolas privadas normalmente não tem sistemas de bolsa. Aproximadamente um em cada quatro estudantes do primário e secundário, e um em cada seis estudantes universitários vão para insituições privadas.
[editar] Educação
Ver artigo principal: Educação na Argentina
Depois da independência, a Argentina construiu um sistema nacional de educação pública se espelhando nas outras nações, colocando o país em uma boa colocação no ranking global de alfabetização. Atualmente o país tem um índice de alfabetização de 97% e três em cada oito adultos acima de 20 anos completaram os estudos da escola secundária ou superior.
A ida para a escola é obrigatória dos 5 aos 17 anos. O sistema escolar da Argentina consiste em uma nível primário que dura de seis a sete anos, e um secundário que dura de cinco a seis anos. Na década de 1990 o sistema foi dividido em diferentes tipos de instituições de ensino secundário, chamadas "Educacion Secundaria" e a "Polimodal". Algumas províncias adotaram o "Polimodal" enquanto outras não. Um projeto no Executivo para acabar com essa medida e retornar ao sistema mais tradicional de educação de nível secundário foi aprovado em 2006.. O presidente Domingo Faustino Sarmiento é creditado pela esmagadora maioria por ter implementado o moderno e gratuito sistema educacional na Argentina. A reforma universitária em 1918 formou a atual representação em tripartite da maioria das universidades públicas.
A educação é mantida pelas taxas em todos os níveis de educação, exceto a maioria dos estudos de graduação. Há várias instituições de ensino privado no ensino primário, secundário e universitário. Em torno de 11,4 milhões de pessoas estão recebendo educação formal de algum tipo em 2005 :
A educação pública na Argentina é gratuita do primário até a universidade. Apesar da alfabetização ser quase universal no início de 1947, a maioria dos jovens tinha pouco acesso a educação depois dos sete anos obrigatórios durante a primeira metade do século XX; após isso, quando o sistema de educação gratuita foi estendida para o secundário e a universidade, a demanda por locais de ensino tem superado os planos feitos (particularmente desde a década de 1970). Consequentemente, a educação pública está largamente em falta e em declínio, e isso ajudou a educação privada a crescer, apesar disso ter causado uma clara diferença entre aqueles que podem pagar por ela (normalmente a classe média e alta) e o resto da sociedade, já que as escolas privadas normalmente não tem sistemas de bolsa. Aproximadamente um em cada quatro estudantes do primário e secundário, e um em cada seis estudantes universitários vão para insituições privadas.
Saúde:
Saúde na Argentina é provida através da combinação de "employer and labor union-sponsored plans" ("Obras Sociales"), planos de seguro do governo, hospitais e clíncas públicas, e através de planos de saúde privados. Esforços governamentais para melhorar a saúde pública na Argentina pode ser tracado até o primeiro tribunal médico de 1780 do Vice-rei da Espanha Juan José de Vértiz. Logo após a independência, o estabelecimento da Escola de Medicina da Universidade de Buenos Aires em 1822 foi complementada pela da Universidade Nacional de Córdoba em 1877. O treinamento de médicos e enfermeiras treinados nestas e outras escolas permitiu um rápido desenvolvimento das cooperativas de tratamento de saúde, durante a Administração de Pres.
A disponibilidade de tratamento de saúde ajudou a reduzir a mortalidade infantil na Argentina de 89 a cada 1000 nascimentos em 1948 para 12,9 em 2006 e aumentou a expectativa de vida ao nascer de 60 anos para 76.
Cultura:
Dançarinos de Tango em Buenos Aires.
A Literatura Argentina tem nomes de expressão universal, sobressaindo-se os nomes de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Domingo Faustino Sarmiento, Adolfo Bioy Casares, Ernesto Sabato, entre outros.
O futebol é o principal esporte da Argentina, seguido pelo tênis, o automobilismo e o rugby. Os maiores rivais da seleção argentina de futebol (conhecida como "La Albiceleste") são o Uruguai, a Inglaterra, o Paraguai, o Chile e o Brasil. Os clubes de futebol mais populares da Argentina são o Boca Juniors ou CABJ, o River Plate ou CARP, o Racing, o Argentinos Juniors, o Independiente, Estudiantes e o San Lorenzo.
O maior nome do futebol argentino é Diego Maradona, herói da seleção alviceleste na Copa do Mundo de 1986 no México, liderou a equipe ao bicampeonato mundial de futebol.
O maior nome do automobilismo argentino é Juan Manuel Fangio, piloto que foi por 5 vezes campeão mundial de Fórmula 1, numa época em que os pilotos eram mais habilidosos e menos dependentes dos carros.
Dançarinos de Tango em Buenos Aires.
A Literatura Argentina tem nomes de expressão universal, sobressaindo-se os nomes de Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Domingo Faustino Sarmiento, Adolfo Bioy Casares, Ernesto Sabato, entre outros.
O futebol é o principal esporte da Argentina, seguido pelo tênis, o automobilismo e o rugby. Os maiores rivais da seleção argentina de futebol (conhecida como "La Albiceleste") são o Uruguai, a Inglaterra, o Paraguai, o Chile e o Brasil. Os clubes de futebol mais populares da Argentina são o Boca Juniors ou CABJ, o River Plate ou CARP, o Racing, o Argentinos Juniors, o Independiente, Estudiantes e o San Lorenzo.
O maior nome do futebol argentino é Diego Maradona, herói da seleção alviceleste na Copa do Mundo de 1986 no México, liderou a equipe ao bicampeonato mundial de futebol.
O maior nome do automobilismo argentino é Juan Manuel Fangio, piloto que foi por 5 vezes campeão mundial de Fórmula 1, numa época em que os pilotos eram mais habilidosos e menos dependentes dos carros.
Gastronomia:
A Argentina possui influência européia e indígena na sua gastronomia, mas devido ao pampa que faz fronteira com o Uruguai e Brasil que tradicionaliza a pecuária como atividade econômica, vários pratos típicos são baseados na carne bovina e nos derivados do leite. Nos restaurantes portenhos, são comuns os bifes de chouriço (o contra-filé brasileiro), filé mignon, entrecorte e costela. Além dos variados queijos e doces de leite, são comuns os alfajores, chocolates e trufas. O suco de pomelo (tipo de laranja-lima), é muito comum e pode ser encontrado na forma de refrigerante gasoso. Na panificação, a media-luna (originariamente o croissant francês) é uma boa pedida para acompanhar o café com leite e o tradicional cortado, café pequeno com um pingo de leite, nos vários cafés e restaurantes do país
Feriados oficiais:
Feriados...
Data
Nome em português
Nome local
1 de Janeiro
Ano Novo
Año Nuevo
6 de Janeiro
Dia de Reis ou Epifania
Epifanía, Reyes Magos ou somente Reyes
Março ou Abril
Sexta-feira Santa
Viernes Santo
24 de Março
Dia Nacional da Memória pela Verdade e a Justiça
Día Nacional de la Memoria por la Verdad y la Justicia
2 de Abril *
Dia do veterano de guerra e mortos em combate na Guerra das Malvinas
Día del Veterano de Guerra y de los Caídos en la Guerra de las Malvinas
1 de Maio
Dia Internacional do Trabalho
Día Internacional del Trabajo
25 de Maio
Revolução de Maio
Revolución de Mayo
20 de Junho **
Dia da Bandeira Argentina
Día de la Bandera
9 de Julho
Dia da Independência
Día de la Independencia
17 de Agosto **
Morte do general José de San Martín
Muerte del general José de San Martín
11 de Setembro
Morte de Domingo Faustino Sarmiento
Muerte de Domingo Faustino Sarmiento
12 de Outubro *
Dia da Raça
Día de la Raza
8 de Dezembro
Imaculada Conceição de Maria
Inmaculada Concepción de María
25 de Dezembro
Natal
Navidad
* Se o dia é terça ou quarta-feira, o feriado muda para a segunda-feira anterior. Se o dia é quinta ou sexta-feira, o feriado muda para a segunda-feira seguinte.** O feriado ocorre na terceira segunda-feira do mês.
Referências
↑ «Indec - Superficie de la República Argentina» español (xls). Territorio/geografía. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Acessado em 2008-06-19.
↑ Projeções de população por sexo e grupos etários 2001-2015 (pdf) (em espanhol) pp. 16. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Página visitada em 2008-06-24.
↑ CIA World FactbookGini listings
↑ http://www.cels.org.ar/Site_cels/publicaciones/informes_pdf/1998.Capitulo7.pdf CELS - Informe 1998
↑ La Ciudad de Buenos Aires es una entidad de segundo grado constitucional, pero no organizada como Província sino en base a un régimen especial (Ciudad Autónoma), similar y equiparable al propio de Província.
↑ 6,0 6,1 No incluyen 980.874 km² de la Antártida Argentina y las Islas del Atlántico Sur ocupadas por el Reino Unido, por los que Argentina reclama soberanía, totalizando una superficie de 3.761.274 km².
↑ 7,0 7,1 7,2 INDEC
↑ La Iglesia salió a defender la ley de Educación que el Gobierno quiere modificar Clarin.com 20 July 2006 (Spanish)
↑ 9,0 9,1 Illiteracy
↑ UBA School of Medicine
↑ DEIS
↑ UNData
↑ UN Demographic Yearbook. Historical Statistics. 1997.
↑ CIA - The World Factbook - Argentina
↑ «Indec - Superficie de la República Argentina» español (xls). Territorio/geografía. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Acessado em 2008-06-19.
↑ Projeções de população por sexo e grupos etários 2001-2015 (pdf) (em espanhol) pp. 16. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Página visitada em 2008-06-24.
↑ CIA World FactbookGini listings
↑ http://www.cels.org.ar/Site_cels/publicaciones/informes_pdf/1998.Capitulo7.pdf CELS - Informe 1998
↑ La Ciudad de Buenos Aires es una entidad de segundo grado constitucional, pero no organizada como Província sino en base a un régimen especial (Ciudad Autónoma), similar y equiparable al propio de Província.
↑ 6,0 6,1 No incluyen 980.874 km² de la Antártida Argentina y las Islas del Atlántico Sur ocupadas por el Reino Unido, por los que Argentina reclama soberanía, totalizando una superficie de 3.761.274 km².
↑ 7,0 7,1 7,2 INDEC
↑ La Iglesia salió a defender la ley de Educación que el Gobierno quiere modificar Clarin.com 20 July 2006 (Spanish)
↑ 9,0 9,1 Illiteracy
↑ UBA School of Medicine
↑ DEIS
↑ UNData
↑ UN Demographic Yearbook. Historical Statistics. 1997.
↑ CIA - The World Factbook - Argentina
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